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Massive Attack une povos indígenas, metaleiros e fãs pela causa climática

Massive Attack apresenta show político na COP30 em Belém, com Cavalera e povos indígenas, promovendo a campanha ambiental 'A Resposta Somos Nós'

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
(Gustavo Oliveira/Superinteressante)
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  • Massive Attack fez show no Espaço Unimed, em São Paulo, na noite de sexta-feira, 17 de novembro de 2025, durante a COP30, com Cavalera abrindo; reuniu povos indígenas, fãs de metal e adeptos do trip hop, promovendo a campanha ambiental “A Resposta Somos Nós”.
  • Discursos de líderes indígenas, como Dinamam Tuxá e Luana Kaingang, defenderam a proteção de territórios e criticaram a atuação de negociadores brancos na COP30.
  • O debate incluiu temas políticos, como Gaza e Palestina; telão mostrou incêndios florestais e dados sobre a devastação da Amazônia, com a ideia de que “se a Amazônia cair, o mundo cai”.
  • A Cavalera apresentou músicas sobre brutalidade policial e resistência, enquanto Massive Attack mesclou sintetizadores e instrumentos ao vivo; telão exibiu manchetes da COP30 e a track Teardrop fechou a noite.
  • O evento evidenciou a união entre arte e ativismo, com a banda sustentando posicionamento contra ocupação de Israel; a mensagem foi de uma resposta coletiva à crise climática e social, com a plateia saindo inspirada.

Massive Attack realizou um show marcante em São Paulo, no Espaço Unimed, durante a COP30. A apresentação, que ocorreu na noite de sexta-feira, 17 de novembro de 2025, uniu povos indígenas, fãs de metal e adeptos do trip hop, promovendo a campanha ambiental “A Resposta Somos Nós”. A banda foi acompanhada pela Cavalera, que abriu a noite com músicas que abordam conflitos territoriais.

O evento destacou a importância dos povos originários na luta contra a crise climática. Discursos de líderes indígenas, como Dinamam Tuxá e Luana Kaingang, ressaltaram a necessidade de proteger os territórios e o futuro das novas gerações. Tuxá criticou a presença de “negociadores brancos” na COP30, afirmando que eles não compreendem os desafios enfrentados pelos indígenas.

Temas Políticos e Ambientais

Além das questões climáticas, o show abordou temas políticos, incluindo a situação em Gaza e na Palestina. O telão exibiu imagens impactantes de incêndios florestais e dados sobre a devastação da Amazônia, reforçando a mensagem de que “se a Amazônia cair, o mundo cai”. As músicas da Cavalera, que abordam brutalidade policial e resistência, empolgaram a plateia, que se uniu em gritos de apoio.

A apresentação do Massive Attack, parte de sua turnê pela América do Sul, foi marcada por um forte componente visual e sonoro. Os músicos, acompanhados por convidados especiais, utilizaram sintetizadores e instrumentos ao vivo, criando uma experiência imersiva. O telão projetou manchetes sobre a COP30, enquanto a música “Teardrop” fechou a noite, deixando os fãs com uma sensação de esperança.

Impacto e Mensagem

A união de arte e ativismo foi evidente durante todo o evento. A banda, que tem um histórico de apoio a causas sociais, também se posiciona contra a ocupação de Israel, promovendo um boicote cultural. A mensagem da noite foi clara: a resposta à crise climática e social é coletiva. A plateia saiu do auditório inspirada, refletindo sobre a importância da luta pelos direitos dos povos indígenas e pela preservação do meio ambiente.

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