- Charli XCX publicou no Substack discutindo as “realidades de ser uma estrela pop”, acompanhada de uma foto de Lou Reed.
- Ela se coloca como criativa/artista, mas foca nas experiências reais do universo pop, incluindo diversão, vantagens materiais e pressões.
- A lista de aspectos positivos inclui festas, conhecer pessoas, itens gratuitos e entrada por trás de restaurantes, além de ouvir novidades antes do público.
- Reconhece a admiração dos fãs e que, embora possa haver constrangimento, o show pode fazer o artista se sentir como um deus no palco.
- Defende hedonismo e anti-establishment na carreira, questiona verdade versus performance e encerra dizendo que tudo é complexo, divertido e, para ela, parte do encanto do mundo da música.
Charli XCX descreve as “realidades de ser uma pop star” em texto publicado na sexta-feira, acompanhando uma foto de Lou Reed, ícone do Velvet Underground. Ela afirma que não vê a vida de artista apenas como um emprego, preferindo o rótulo de criativa ou artista para o conjunto de seu trabalho.
No ensaio, a cantora lista os aspectos positivos da função: festas, encontros com pessoas interessantes e a possibilidade de acesso a itens de luxo. Também menciona a rotina de bastidores, como entrar em restaurantes pela porta dos fundos e lidar com a percepção pública de protagonismo.
Ela destaca o impacto emocional da relação com os fãs, reconhecendo a dedicação que permeia a carreira, mas aponta que esse vínculo nem sempre é estável. O texto aborda ainda a percepção de autoconhecimento frente à fama e o papel de ídolos na vida de quem os admira.
Realidades da pop star: diversão, pressão e questionamentos
Charli enfatiza que o palco pode gerar momentos de empolgação e sensação de poder, ao mesmo tempo em que envolve constrangimentos e dúvidas. A artista descreve a atividade criativa ligada a uma estética hedonista e a um espírito anti-establishment.
Ela questiona o que é verdade na performance, sugerindo que o glamour frequentemente convive com elementos de encenação. A reflexão se ancora na ideia de que a fantasia e a realidade se misturam no imaginário público sobre a vida de pop stars.
A mensagem final aponta para a dualidade entre a celebração da carreira e as pressões do storytelling público. Charli sustenta que artistas podem manter o desejo de escapar por meio da arte, sem ser obrigatoriamente modelos a seguir.