- Mass Appeal Records mantém a série “Legend Has It…”, destacando a era de ouro do hip‑hop com sete álbuns, incluindo De La Soul Is Dead.
- CabIn in the Sky aprofunda a homenagem a Trugoy, com Posdnous e Maseo lidando com luto ao vivo e apresentações de convidados.
- O projeto mescla arranjos espirituais e lembranças do presente, apontando para o futuro do gênero.
- Giancarlo Esposito participa do início conceitual, lendo uma lista de colaboradores que inclui Nas, Common, Q-Tip e Slick Rick, antes de mencionar Trugoy.
- O álbum enfatiza a reflexão sobre luto e sobrevivência, mantendo a identidade musical de De La Soul e a sequência de faixas que dialogam com o passado e a continuidade da dupla remanescente.
A Mass Appeal Records mantém a linha de homenagens com a série Legend Has It…, que já lançou sete álbuns dedicados à era de ouro do hip hop. Cabin in the Sky é o novo capítulo, dedicado a Trugoy, falecido membro do De La Soul. O projeto traz Posdnous e Maseo encarando o luto de forma aberta, em meio a participações especiais e arranjos espirituais que celebram o presente e apontam caminhos para o futuro do gênero.
Entre os envolvidos, aparecem Posdnous (Kelvin Mercier) e Maseo (Vincent Mason) à frente, com convidados de peso. O álbum inclui a participação de Killer Mike em uma faixa dedicada à memória de Trugoy, além de referências a figuras como Nas, Common, Q-Tip e Slick Rick, que aparecem nos créditos. A abertura do álbum traz um reconhecimento da adição de nomes relevantes ao legado da banda.
O conceito do álbum, chamado de “Season nine” por Posdnous, se desdobra em uma cadência de lembranças e mensagens de esperança. O lançamento incorpora uma abertura com Giancarlo Esposito, que faz menção a Trugoy ao chamar a atenção para a ausência do artista. O tom geral mistura melodia gospel com referências ao passado de De La Soul, mantendo o foco na continuidade da arte.
Panorama da homenagem
Cabin in the Sky dialoga com a tradição de memoriais no hip hop, como em trabalhos que lidam com a perda e a passagem do tempo. A produção privilegia melodias com um toque de fé e elementos de skits que remetem ao estilo clássico, sem abrir mão da sensibilidade contemporânea. A dupla de artistas evita o tom excessivamente satírico, buscando uma leitura mais madura da trajetória da banda.