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05 de fev 2025

Ministério da Saúde inspeciona abrigos de migrantes em Boa Vista e Pacaraima

A comitiva do Ministério da Saúde visitou abrigos em Roraima, avaliando condições. Identificaram barreiras linguísticas e a necessidade de mediação cultural. Normalização do atendimento em postos de triagem após suspensão da ONU. Abrigo Waraotuma a Tuaranoko é o maior para indígenas na América Latina. Migrantes enfrentam incertezas devido à desassistência e fake news sobre serviços.

Foto:Reprodução

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A comitiva do Ministério da Saúde visitou, no último fim de semana, os oito abrigos de migrantes em Boa Vista, Roraima, além de instalações da Operação Acolhida em Pacaraima. A equipe, composta por membros das secretarias Executiva, de Atenção Primária, de Atenção Especializada e da Força Nacional do SUS, dialogou com gestores e beneficiários para entender as complexidades enfrentadas na recepção de migrantes venezuelanos. Atualmente, cerca de seis mil pessoas estão abrigadas em Boa Vista e 579 em Pacaraima.

Os migrantes, como Jesús, que trabalha como ajudante de pedreiro, e Javier, que aguarda tratamento para miocardiopatia, buscam melhores oportunidades no Brasil. O atendimento em saúde é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), garantindo acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) e encaminhamentos para tratamentos mais complexos. A consultora técnica da FN-SUS, Camila Medeiros, destacou desafios como barreiras linguísticas e a necessidade de mediação entre saberes tradicionais e biomédicos.

No Centro de Coordenação e Interiorização (CCI), empresas demonstram interesse em contratar migrantes, com checagem de antecedentes para evitar trabalho análogo à escravidão. Em 2024, 21.802 venezuelanos foram transferidos para outras cidades, totalizando 144.503 desde 2018. O abrigo Waraotuma a Tuaranoko, voltado para indígenas, abriga 1.362 pessoas e promove atividades esportivas, além de respeitar as tradições culturais dos grupos étnicos presentes.

A comitiva busca garantir que o aumento do fluxo migratório não comprometa o atendimento à população local. Após a suspensão dos serviços da ONU, o atendimento foi normalizado no Posto de Triagem e no Posto de Recepção e Apoio. A disseminação de informações falsas gera incertezas entre os migrantes, que temem a desassistência caso agências humanitárias deixem a região.

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