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09 de jul 2025

Onda de calor extrema na Europa causa mais de 2 mil mortes em dez dias

Estudo revela que onda de calor em junho de 2023 causou 2.300 mortes na Europa, com 1.500 relacionadas ao aquecimento global.

Sakis Mitrolidis/AFP/Getty Images

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Um estudo recente revelou que cerca de 2.300 mortes ocorreram em 12 cidades europeias durante uma onda de calor que se estendeu de 23 de junho a 2 de julho de 2023. Deste total, 1.500 mortes foram atribuídas diretamente ao aquecimento global, que intensificou as altas temperaturas.

As temperaturas em várias regiões superaram 40 graus Celsius, com cidades como Madrid e Lisboa registrando até 46 graus. O estudo, realizado por pesquisadores do Imperial College London e da London School of Hygiene and Tropical Medicine, utilizou dados históricos para avaliar o impacto da mudança climática nas mortes. Sem as alterações climáticas, o número de óbitos seria significativamente menor, estimado em cerca de 800.

Impacto nas Populações Vulneráveis

A análise destacou que 88% das vítimas tinham mais de 65 anos, evidenciando a vulnerabilidade dos idosos. Além disso, o calor extremo agravou condições de saúde preexistentes, resultando em um número alarmante de mortes. As cidades mais afetadas incluíram Milão, Paris, Barcelona, Londres e Roma.

Os pesquisadores alertaram que as ondas de calor são frequentemente subestimadas em termos de impacto. Ben Clarke, do Imperial College London, enfatizou que mesmo um aumento de 2 a 3 graus Celsius pode ser fatal para milhares de pessoas. O estudo também indicou que as mortes relacionadas ao calor não são sempre registradas oficialmente, tornando a situação ainda mais crítica.

Dados Alarmantes e Necessidade de Ação

O mês de junho de 2023 foi classificado como o terceiro mais quente da história, com temperaturas médias no Mar Mediterrâneo atingindo 27 graus Celsius. O observatório Copernicus da União Europeia destacou que a combinação de calor extremo e outros fenômenos climáticos, como incêndios florestais, torna os verões na Europa cada vez mais perigosos.

Os cientistas afirmam que é essencial implementar medidas de adaptação para mitigar os efeitos do aquecimento global. Isso inclui a transição para energias renováveis, a construção de cidades que suportem temperaturas extremas e a proteção das populações mais vulneráveis. A urgência de ações é reforçada pela previsão de que até 2050, 163 milhões de europeus poderão enfrentar temperaturas de verão extremas.

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