- A novela “Vale Tudo” terminou em seis de janeiro de mil novecentos e oitenta e nove, marcando um importante momento na televisão brasileira.
- O enredo girava em torno do assassinato da vilã Odete Roitman, gerando muitas especulações entre os telespectadores.
- O Bar da Portuguesa, em Ramos, se tornou um ponto de encontro tradicional sob a administração de Dondon, que revitalizou o local após a morte do marido.
- O bar é agora reconhecido como Patrimônio Cultural do Rio e atrai clientes de várias gerações, especialmente durante jogos do Vasco.
- A nova novela de Manuela Dias, que se aproxima do final em dezessete de outubro, não deve causar a mesma comoção que “Vale Tudo”.
Sexta-feira, 6 de janeiro de 1989, marcou o fim da novela Vale Tudo, um marco na televisão brasileira. O enredo girava em torno do assassinato da vilã Odete Roitman, gerando intensas especulações entre os telespectadores. O clima de expectativa era palpável, com teorias e apostas sobre o culpado, enquanto o calor do verão carioca levava muitos a se reunir em bares, como o Bar da Portuguesa, em Ramos.
O Bar da Portuguesa, sob a administração de Dondon, tornou-se um ponto de encontro tradicional. Após a morte do marido, Dondon revitalizou o local, que agora é reconhecido como Patrimônio Cultural do Rio. A transformação do bar reflete a resiliência da dona, que, com apenas 1,53m, impôs novas regras e revitalizou o cardápio, tornando-se uma figura central na comunidade.
Atualmente, o bar atrai clientes de várias gerações, especialmente durante os jogos do Vasco e os almoços de fim de semana. A fama do local cresceu, e a história de Dondon se entrelaça com a cultura carioca, lembrando os tempos em que o bar era frequentado por figuras como Pixinguinha.
Enquanto isso, a nova novela de Manuela Dias, que se aproxima do seu final em 17 de outubro, não deve provocar a mesma comoção que Vale Tudo. Paulinho, filho de Dondon, promete não repetir as travessuras do passado e já aposta em Maria de Fátima como a nova vilã. A expectativa, embora presente, não se compara à febre que tomou conta do Brasil nos anos 80.