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Piratería digital cresce 9% na Espanha e afeta diversas indústrias

Crescimento de 9% nos acessos ilegais resulta em perdas de 3.032 milhões de euros para a indústria de conteúdos em 2024.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pessoa baixa música e livros de forma ilegal em um disco duro a partir de um computador portátil (Foto: Reprodução)
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  • A pirataria digital na Espanha cresceu em 2024, após anos de queda.
  • Foram registrados 7.330 milhões de acessos ilegais a conteúdos, resultando em um valor de mercado de 42.782 milhões de euros.
  • As perdas econômicas para a indústria de conteúdos foram estimadas em 3.032 milhões de euros.
  • O setor de cinema enfrentou 1.045 milhões de downloads ilegais, um aumento de 90% em relação a 2023.
  • A Coalizão de Criadores destacou que 64% dos internautas justificam a pirataria para evitar o pagamento por conteúdos que podem não agradar.

A pirataria digital na Espanha voltou a crescer em 2024, após anos de queda. O último relatório da Coalizão de Criadores revelou que foram registrados 7.330 milhões de acessos ilegais a conteúdos, resultando em um valor de mercado de 42.782 milhões de euros para o conteúdo ilícito. Este aumento representa um crescimento de 9% em relação ao ano anterior, marcando a cifra mais alta já registrada.

O impacto econômico da pirataria é significativo, com perdas estimadas em 3.032 milhões de euros para a indústria de conteúdos, que abrange música, cinema, séries, livros e jornais. O setor de cinema, por exemplo, enfrentou 1.045 milhões de downloads ilegais, um aumento de 90% em comparação a 2023. As séries também sofreram, com 1.513 milhões de downloads, representando um crescimento de 59%.

A pesquisa indica que 64% dos internautas justificam a pirataria com a alegação de evitar o pagamento por conteúdos que podem não agradar. Além disso, cerca de 49% das obras pirateadas são lançamentos recentes, com menos de um ano de mercado. Os buscadores, especialmente o Google, continuam sendo a principal ferramenta de acesso a conteúdos ilegais, embora as redes sociais, como Telegram e Facebook, estejam ganhando espaço.

A Coalizão de Criadores expressou preocupação com os dados, destacando que 6 em cada 10 usuários conseguem distinguir entre plataformas legais e ilegais. Apesar disso, o número de internautas que consomem conteúdos ilícitos aumentou em 6% em relação ao ano passado. A diretora da Coalizão, Carlota Navarrete, manifestou sua frustração com os resultados, ressaltando a necessidade de estratégias mais eficazes para combater a pirataria digital.

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