- Aguinaldo Silva retorna à Globo após cinco anos, onde havia saído devido a problemas de audiência e insatisfação contratual.
- Ele assina a novela “Três Graças”, que estreia em 20 de outubro, e conta a história de três mulheres de uma mesma família que engravidam na adolescência.
- O elenco inclui Dira Paes, Sophie Charlotte e Alana Cabral, e a trama se passa na comunidade fictícia de Chacrinha, em São Paulo.
- Aguinaldo se inspira em cuidadoras que conheceu para criar as personagens, abordando temas como desigualdade social e os desafios enfrentados por mães jovens.
- Antes de voltar à Globo, ele ofereceu a novela a várias plataformas de streaming, mas não obteve retorno.
Aguinaldo Silva, um dos mais renomados novelistas do Brasil, retorna à Globo após um divórcio conturbado com a emissora, que ocorreu há cinco anos. Ele assina a novela “Três Graças”, que estreia no dia 20 de outubro e aborda a vida de três mulheres de uma mesma família que engravidam na adolescência.
O autor, que já criou clássicos como “Tieta” e “Senhora do Destino”, revela que sua paixão pela escrita o levou a reatar com a Globo, mesmo após a saída motivada por problemas de audiência e insatisfação contratual. “Não quero sucesso nem dinheiro. Quero trabalhar, senão eu morro,” afirma Aguinaldo, que se considera um viciado em criar histórias.
“Três Graças” traz no elenco Dira Paes, Sophie Charlotte e Alana Cabral, e retrata a luta de mulheres que, apesar das dificuldades, mantêm a alegria e o bom humor. As personagens foram inspiradas em cuidadoras que Aguinaldo conheceu, refletindo a realidade de muitas mulheres que enfrentam desafios diários.
A trama se passa em Chacrinha, uma comunidade fictícia em São Paulo, e aborda temas como desigualdade social e os dilemas enfrentados por mães jovens. Aguinaldo, que se afastou do realismo mágico, opta por um embate clássico entre mocinhas e vilãs, com Grazi Massafera interpretando a antagonista.
O autor também menciona que, antes de voltar à Globo, ofereceu a novela a várias plataformas de streaming, mas não obteve retorno. “Trabalho por necessidade espiritual, não financeira,” diz ele, que agora se divide entre o Brasil e Lisboa, onde passou parte dos últimos anos.
Aguinaldo está ciente da responsabilidade de manter a atenção do público, especialmente após o sucesso da nova versão de “Vale Tudo”. Ele observa que, apesar das críticas, o importante é que as pessoas comentem sobre suas obras. “A pior coisa que existe é a paz dos cemitérios,” conclui.