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Filme interrompido por tragédia no Rio Grande do Sul fecha festival de cinema

O filme enfrentou interrupções nas gravações devido a uma enchente no Rio Grande do Sul, que impactou a produção e as locações.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Cena do filme 'Futuro Futuro' com elementos visuais destacados (Foto: Reprodução)
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  • O filme “Futuro Futuro”, dirigido por Davi Pretto, foi exibido no 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.
  • A produção aborda a relação entre tecnologia e desigualdade social em uma Porto Alegre futurista.
  • As gravações foram afetadas por uma enchente que atingiu o Rio Grande do Sul em maio de 2022, resultando em interrupções.
  • A narrativa segue um protagonista desmemoriado que enfrenta uma nova síndrome neurológica e a aspiração dos moradores da periferia por acesso à parte rica da cidade.
  • A exibição do filme teve um clima melancólico, refletindo sobre destruição e memória, e as desigualdades sociais.

O filme “Futuro Futuro”, dirigido por Davi Pretto, foi exibido no 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e aborda a intersecção entre tecnologia e desigualdade social em uma Porto Alegre futurista. A produção, que começou a ser idealizada em 2020, foi impactada por uma enchente real que atingiu o Rio Grande do Sul em maio de 2022, resultando em interrupções nas gravações.

A narrativa do longa-metragem gira em torno de um protagonista desmemoriado que acorda em uma área pobre da cidade, lidando com uma nova síndrome neurológica. “Futuro Futuro” explora a aspiração dos moradores da periferia em alcançar a parte rica da cidade, um espaço que se torna cada vez mais inacessível. O filme, que mescla elementos de ficção científica com uma crítica social, foi descrito pelo diretor como uma especulação sobre o futuro, sem a intenção de prever eventos.

Durante as filmagens, a equipe enfrentou desafios significativos devido à enchente, que inviabilizou algumas locações e alterou o cronograma de produção. A produtora Paola Wink comentou que, apesar do trauma, a enchente era uma parte intrínseca da história, mesmo sem imagens reais sendo incluídas no filme.

A exibição de “Futuro Futuro” no festival foi marcada por um clima de melancolia, com a sala do Cine Brasília preenchida por sons de sintetizadores e uma paleta de cores vermelhas. O filme foi parte de uma mostra competitiva que abordou temas variados, incluindo destruição e memória, refletindo sobre as consequências das desigualdades sociais e a precarização do trabalho em um futuro próximo.

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