Colin Farrell revela que adição afetou seu corpo, mas não suas finanças

Colin Farrell apresenta seu novo filme, Maldita sorte, no Festival de San Sebastián. No longa, dirigido por Edward Berger, o ator irlandês interpreta Lord Doyle, um jogador em crise que se vê afundado nos cassinos de Macao. A estreia na Netflix está marcada para 29 de outubro.

Durante a coletiva de imprensa, Farrell refletiu sobre seu personagem, que vive em um ambiente opressivo e sem moral. “Doyle está prestes a se perder, sem bússola moral e à beira da ruína,” afirmou. Ele destacou que, apesar de sua própria experiência com vícios, não é necessário ter sido um adicto para interpretar um. “Encontrei seu vaivém interno na egomania, usando os outros para seu próprio benefício,” disse.

O ator, que recentemente foi indicado ao Oscar por *Almas em pena de Inisherin*, compartilhou detalhes sobre sua preparação para o papel. “Sou obsessivo em imaginar meus personagens e construir seus passados,” revelou. Embora não tenha enfrentado problemas com jogos, ele observou a atmosfera dos cassinos em Macao, onde a adrenalina e a possibilidade de grandes ganhos são palpáveis.

Farrell também discutiu a questão da sorte, central para a narrativa de *Maldita sorte*. “A ideia de sorte é subjetiva. A vida nos confronta, mas podemos escolher como responder,” comentou. Ele enfatizou que, ao contrário de seu personagem, muitos buscam crescer e cuidar de suas comunidades.

O ator se mostrou à vontade nas entrevistas, expressando entusiasmo por ter filmado em locais como Macao e Hong Kong. “Visitar lugares incríveis é uma parte maravilhosa da minha profissão,” concluiu, destacando a riqueza cultural que encontrou durante as filmagens.