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Crítica de Moss e Freud mostra amizade improvável que não chega ao essencial

Review no London Film Festival aponta Moss & Freud como filme sem profundidade, personagens planos e roteiro fraco, suavizando crueldades de Freud

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A still from Moss & Freud Photo: courtesy LFF
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  • O filme Moss & Freud, dirigido por James Lucas, retrata a relação entre Kate Moss e Lucian Freud em Londres no ano de 2001, estreando no London Film Festival.
  • A crítica do festival aponta falta de profundidade, personagens planos e roteiro fraco, com a relação entre artista e modelo tratada de forma superficial.
  • A obra minimiza crueldades de Freud e as longas sessões de pintura, que duravam até a madrugada, apresentando uma visão mais amigável do artista.
  • A crítica também afirma que o filme ignora a superficialidade do mundo da moda, representando Moss de forma inflacionada e sem investigar a complexidade da sua personalidade.
  • Embora a cinematografia de Maria Ines Manchego tenha sido elogiada por reproduzir as angulações dos retratos de Freud, o conjunto não satisfaz quem busca uma compreensão mais profunda sobre os protagonistas.

O filme Moss & Freud, dirigido por James Lucas, explora a relação entre a modelo Kate Moss e o pintor Lucian Freud, ambientado em Londres no ano de 2001. A obra, que estreou no London Film Festival, foca na amizade improvável entre os dois, mas é criticada por sua falta de profundidade e roteiro fraco. A narrativa se centra na dinâmica entre Moss, uma jovem modelo, e Freud, um artista recluso na casa dos setenta anos, que aceitou pintar a modelo após um comentário dela em uma entrevista.

A crítica aponta que o filme não consegue explorar as complexidades de seus protagonistas. A relação entre o artista e a modelo é tratada de forma superficial, suavizando aspectos mais sombrios da personalidade de Freud. Elementos como a crueldade e as longas sessões de pintura, que duraram até a madrugada, são minimizados, levando a uma representação mais amigável do artista do que a realidade sugere.

Críticas e Recepção

As avaliações do festival destacam que Moss & Freud falha em capturar a essência de seus personagens. As críticas mencionam que os personagens são planos e não evoluem ao longo da trama. Além disso, o filme ignora a superficialidade do mundo da moda, representando Moss de maneira inflacionada, sem investigar a verdadeira complexidade de sua personalidade.

Embora a cinematografia de Maria Ines Manchego tenha sido elogiada por replicar as angulações dos retratos de Freud, a crítica conclui que os espectadores que buscam uma compreensão mais profunda sobre a relação entre Moss e Freud podem se decepcionar. A obra parece querer revelar a ordinariedade por trás da celebridade, mas acaba falhando em oferecer uma visão mais rica e verdadeira sobre ambos os artistas.

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