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Liberdade de expressão destaca modernistas nigerianos na exposição Tate

Tate Modern apresenta Nigerian Modernism com trezentas obras, ampliando a visão do modernismo na Nigéria e abrindo acesso a acervos até 10 de maio de 2026

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Artist Uche Okeke created his exuburant Fantasy and Masks around 1960, when Nigeria gained its independence Photo: courtesy of Research and Cultural Collections University of Birmingham; © The Prof Uche Okeke Legacy Limited and Asele Institute
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  • A Tate Modern, em Londres, apresenta a exposição Nigerian Modernism com 300 obras de artistas nigerianos, superando as cerca de 200 geralmente exibidas, em cartaz até 10 de maio de 2026.
  • A curadoria, liderada por Osei Bonsu e Bilal Akkouche, busca celebrar o que existe na produção nigeriana ao longo do século XX e enfrentar a narrativa colonial, com peças vindas de coleções privadas e instituições regionais.
  • A mostra ressalta o uso de arquivos, incluindo o da Unilever, para evidenciar a relação entre a empresa e a Nigéria no período colonial e ampliar o acesso a trabalhos pouco vistos institucionalmente.
  • A iniciativa é apresentada como passo importante para corrigir a ausência de artistas africanos na história da arte moderna, alinhando-se a críticas de Ben Okri sobre a marginalização da arte africana.
  • A Tate Modern vê a exposição como marco de valorização da arte nigeriana no cenário internacional, destacando que a produção local é parte central da história da arte moderna.

A Tate Modern, em Londres, apresenta a exposição Nigerian Modernism, que reúne 300 obras de artistas nigerianos, superando as cerca de 200 normalmente exibidas em mostras similares. A exposição, que ficará em cartaz até 10 de maio de 2026, busca destacar a riqueza da produção artística nigeriana ao longo do século XX, celebrando a cultura local e desafiando a narrativa colonial.

A curadoria, liderada por Osei Bonsu e Bilal Akkouche, visa não apenas mostrar o que existe, mas também enfrentar as dificuldades de acesso a materiais arquivísticos. Muitas obras vêm de coleções privadas e instituições regionais, representando artistas que muitas vezes foram marginalizados na história da arte. A mostra é um passo importante para corrigir a ausência de artistas africanos na narrativa da arte moderna, como apontou o autor Ben Okri.

Okri, ao comentar sobre o leilão de uma obra de Ben Enwonwu, destacou que a arte moderna africana frequentemente é ignorada. A exposição da Tate busca mudar essa percepção, mostrando a diversidade e a complexidade da arte nigeriana. Bonsu observa que a visão eurocêntrica do desenvolvimento da arte moderna falha em reconhecer as influências e inovações que surgiram na Nigéria.

A Importância da Exposição

A iniciativa da Tate Modern é um esforço para redimir a arte africana moderna, que historicamente enfrentou marginalização. A exposição não se concentra apenas na ausência, mas sim na celebração do que já existe. Os curadores enfatizam que a arte nigeriana é uma parte vital da história da arte global, desafiando a ideia de que está atrasada em relação a outros movimentos artísticos.

Além disso, a pesquisa para a exposição levou os curadores a arquivos como o da Unilever, que contém documentos valiosos sobre a conexão da empresa com a Nigéria durante o período colonial. A exposição Nigerian Modernism é, portanto, um marco significativo para a valorização e o reconhecimento da arte nigeriana no cenário internacional.

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