- A instalação de vídeo “Murderers Bar” da artista Lucy Raven terá estreia na Barbican Curve, em Londres, em 2025, explorando a destruição da represa Copco No. 1.
- O projeto resulta de ativismo tribal que culminou na explosão de quatro barragens no rio Klamath, entre 2023 e 2024, na Califórnia e Oregon, afetando comunidades Yurok e Karuk.
- A represa, construída em 1918, teve impacto negativo na fauna local, especialmente a população de salmões, vital para subsistência e cultura dos povos indígenas.
- Shanay Jhaveri, chefe de artes visuais do Barbican, afirma que a obra não é um documentário, mas uma pesquisa profunda com colaboração das comunidades afetadas.
- “Murderers Bar” é a terceira parte da trilogia The Drumfire; utiliza fotografia aérea, drones, lidar e animações de sonar para retratar a liberação de água e a transformação da paisagem, além da escultura cinética “Hardpan” — encastrada em concreto com um braço giratório para criar experiência sensorial.
A instalação de vídeo “Murderers Bar” da artista Lucy Raven, que explora a destruição da represa Copco No. 1, será apresentada na *Barbican Curve* em Londres a partir de 2025. Este projeto é resultado de um ativismo tribal que culminou na explosão de quatro barragens no rio Klamath, na Califórnia e Oregon, entre 2023 e 2024. O trabalho reflete as consequências ambientais e culturais enfrentadas pelas comunidades indígenas, incluindo os Yurok e Karuk.
A represa, construída em 1918, teve um impacto negativo significativo na fauna local, especialmente na população de salmões, vital para a subsistência e cultura dos povos indígenas. Shanay Jhaveri, chefe de artes visuais do Barbican, destaca que a obra de Raven não é um documentário, mas sim uma pesquisa profunda que envolve colaboração com as comunidades afetadas.
Aspectos da Instalação
“Murderers Bar” é a terceira parte da trilogia “The Drumfire”, que aborda temas de pressão e transformação. A narrativa começa com a detonação da represa e segue o fluxo da água liberada até o oceano, mostrando a mudança na paisagem. A artista utilizou técnicas como fotografia aérea, drones, lidar e animações de sonar para capturar essa transformação.
Além do vídeo, a instalação inclui a escultura cinética “Hardpan”, que simboliza as ideias de mudança e força. Encapsulada em uma estrutura de concreto, a escultura apresenta um braço giratório que cria uma experiência sensorial intensa para os visitantes. Jhaveri ressalta que a obra busca proporcionar uma vivência que conecte o público ao tema da instalação, refletindo o interesse de Raven em “testes industriais” e estados de mudança.
“Murderers Bar” promete ser uma experiência visual e emocional, destacando a luta das comunidades indígenas contra injustiças históricas e o impacto ambiental das represas. A instalação não apenas narra uma história de destruição, mas também de resiliência e transformação.