- A American Girls’ Club, em Montparnasse, Paris, foi criada em 1893 por Elisabeth Mills Reid para abrigar, alimentar e oferecer espaço de trabalho a artistas femininas americanas.
- O objetivo era oferecer um ambiente seguro e inspirador, ajudando essas mulheres a buscar reconhecimento nas exposições de arte da cidade.
- O livro The Club, da historiadora de arte Jennifer Dasal, reconta a história do clube e destaca figuras como a escultora Meta Vaux Warrick e o artista Auguste Rodin, além dos desafios enfrentados pelas artistas da época.
- A obra também aborda os riscos, as exclusões e o impacto da Primeira Guerra Mundial, que levou ao fechamento do clube.
- Hoje, o espaço é Reid Hall, espaço educacional para estudantes americanos no exterior, mantendo vivo o legado de persistência e criatividade das residentes.
A American Girls’ Club, localizada em Montparnasse, Paris, foi fundada em 1893 por Elisabeth Mills Reid. O espaço, que oferecia moradia e alimentação a artistas femininas americanas, se tornou um refúgio em uma época marcada por barreiras de gênero. O objetivo era proporcionar um ambiente seguro e inspirador, permitindo que essas mulheres buscassem reconhecimento nas renomadas exposições de arte da cidade.
Recentemente, a história do clube foi recontada no livro *The Club*, escrito pela historiadora de arte Jennifer Dasal. A obra destaca figuras notáveis que passaram pelo local, como a escultora Meta Vaux Warrick e o famoso artista Auguste Rodin, além de relatar os desafios enfrentados pelas mulheres artistas da época. Dasal também menciona o impacto da Primeira Guerra Mundial, que levou ao fechamento do clube.
O Legado do Clube
O espaço, agora conhecido como Reid Hall, serve atualmente como um centro educacional para estudantes americanos no exterior. Embora o clube tenha se tornado uma memória distante, a narrativa de Dasal resgata o espírito e a determinação das mulheres que ali viveram. As artistas não apenas buscaram espaço em um mundo dominado por homens, mas também deixaram um legado que ainda ressoa.
Dasal utiliza uma linguagem leve e envolvente, refletindo a energia vibrante das artistas da época. Ela enfatiza a coragem das residentes do clube, que lutaram por oportunidades em um ambiente que frequentemente as excluía. A obra é um tributo à persistência e à criatividade feminina, destacando a relevância dessa luta ao longo dos anos.