11 de mai 2025
Giovana Pacini destaca a maternidade como força na liderança empresarial feminina
Maternidade e liderança se entrelaçam na trajetória de Giovana Pacini, CEO da Merz Aesthetics, que defende apoio às mães no trabalho.
Foto:Reprodução
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Giovana Pacini, CEO da subsidiária brasileira da Merz Aesthetics, compartilha sua experiência como mãe de gêmeos e como isso influenciou sua carreira. Em entrevista, ela destaca a importância do apoio às mães no ambiente corporativo e a necessidade de promover a presença feminina na liderança.
Pacini, que se descreve como “mãe de gêmeos, líder e praticante de yoga”, afirma que a maternidade a preparou para a liderança. “A maternidade trouxe uma segurança e um olhar extremamente mais amplo do que eu tinha antes”, diz. Ela reconhece que, apesar das dificuldades enfrentadas por muitas mulheres, teve o privilégio de contar com uma rede de apoio, incluindo a ajuda do marido e da mãe.
Ao engravidar aos trinta e nove anos, Pacini sentiu medo de estagnar na carreira. No entanto, ao retornar ao trabalho, foi surpreendida com uma proposta para um cargo mais alto na Merz, mostrando que a maternidade não a impediu de crescer profissionalmente. “Antes de engravidar, eu não tinha medo, porque ser mãe era um upgrade para as executivas”, comenta.
Desafios e Apoio
Pacini ressalta que muitas mulheres enfrentam a pressão de equilibrar a vida pessoal e profissional. “Eu sou uma pessoa muito privilegiada. Tenho privilégios incríveis que grande parte das mulheres não tem”, afirma. Ela busca encorajar as mães em sua equipe, compartilhando suas experiências e mostrando que é possível crescer na carreira.
A CEO também destaca a importância de manter a individualidade. “Quando nasce um filho, o nosso foco deixa de ser nós. Nós centralizamos tudo nos filhos”, observa. Para ela, é essencial que as mulheres se autoconheçam e cuidem de si mesmas para serem melhores mães e profissionais.
Pacini acredita que a presença feminina na liderança está aumentando, mas ainda há muito a ser feito. “Na Merz, temos 60% da liderança com mulheres, mas ainda estamos longe do ideal”, conclui. Ela defende que a mudança deve incluir também a participação dos homens, que podem ser aliados na luta por igualdade de gênero no ambiente corporativo.
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