- Uma mulher de 22 anos foi presa em Belo Horizonte por agredir sua filha de 2 anos.
- O pai da criança instalou uma câmera escondida e registrou as agressões, que incluíam sufocamento e chutes.
- O incidente ocorreu no bairro Lindéia, e o pai acionou a Polícia Militar após ver as imagens.
- O delegado Rodolfo Rabelo informou que as agressões eram direcionadas apenas à filha, enquanto o irmão gêmeo não apresentava ferimentos.
- O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que apura a possibilidade de tortura.
Uma mulher de 22 anos foi presa em Belo Horizonte após ser flagrada agredindo sua filha de 2 anos. O pai da criança, preocupado com lesões frequentes na menina, instalou uma câmera escondida em casa e registrou as agressões, que incluíam sufocamento, tapas e chutes.
O incidente ocorreu no bairro Lindéia na manhã de domingo (31). Após visualizar as imagens, o pai acionou a Polícia Militar, que prendeu a mulher em flagrante. O caso será investigado pela Polícia Civil, que apura a possibilidade de tortura, uma vez que a criança apresentava lesões recorrentes.
Contexto Familiar
O pai, de 38 anos, relatou que a mãe havia perdido o controle devido à pressão de cuidar sozinha dos filhos. Ele mencionou uma fratura no fêmur da menina, ocorrida há cerca de um ano, cuja origem nunca foi esclarecida. O homem procurou o Conselho Tutelar, mas não obteve ajuda por falta de provas.
A mulher, que não prestou depoimento na delegacia, alegou estar separada do companheiro e enfrentando dificuldades para cuidar das crianças. Segundo ela, o pai condicionou a ajuda ao cuidado dos filhos a relações sexuais. No dia da agressão, houve uma discussão sobre a divisão de responsabilidades, e a mulher afirmou que a situação a deixou sobrecarregada.
Investigação em Andamento
O delegado Rodolfo Rabelo, da delegacia especializada em proteção à criança e ao adolescente, informou que as agressões eram direcionadas apenas à filha, enquanto o irmão gêmeo não apresentava ferimentos. A mulher foi encaminhada a uma delegacia para prestar depoimento, e o caso segue em investigação.