- O Walmart está revisando suas políticas de verificação em seu marketplace online após uma investigação da CNBC.
- A investigação revelou que vendedores falsificaram identidades de empresas legítimas para vender produtos falsificados.
- Foram identificados pelo menos 43 vendedores que se passaram por empresas conhecidas, como Thermo Fisher Scientific.
- O Walmart implementou um programa de verificação aprimorada, exigindo documentação mais rigorosa para vendedores de produtos de beleza e cuidados pessoais.
- As políticas de verificação do Walmart eram menos rigorosas que as da Amazon, que exige entrevistas em vídeo e documentação detalhada.
O Walmart está revisando suas políticas de verificação em seu marketplace online após uma investigação da CNBC revelar que vendedores falsificaram identidades de empresas legítimas para comercializar produtos falsificados. Essa mudança ocorre em um momento em que a gigante do varejo busca expandir sua presença digital para competir com a Amazon.
A investigação identificou pelo menos 43 vendedores que se passaram por empresas conhecidas, como Thermo Fisher Scientific, para criar contas. Os consumidores, atraídos por preços baixos, acabaram recebendo produtos de saúde e beleza que não eram genuínos. A pressão por crescimento rápido levou a uma flexibilização nas exigências de verificação de vendedores, segundo ex-funcionários.
Walmart afirmou que a confiança e a segurança são prioridades e que está investindo em novas tecnologias para garantir que apenas produtos legítimos cheguem aos consumidores. Em resposta às descobertas, a empresa implementou um programa de verificação aprimorada para vendedores de produtos de beleza e cuidados pessoais, exigindo documentação mais rigorosa.
Diferenças nas Políticas de Verificação
As diferenças nas políticas de verificação entre Walmart e Amazon foram destacadas. Enquanto a Amazon exige entrevistas em vídeo e documentação detalhada, o Walmart, até recentemente, pedia apenas uma cópia da carteira de motorista ou passaporte. Essa abordagem facilitou a entrada de vendedores que poderiam oferecer produtos falsificados.
A natureza dos marketplaces online torna difícil eliminar completamente a venda de produtos falsificados, especialmente devido à falta de regulamentação. Embora a venda de produtos falsificados seja ilegal, as plataformas enfrentam pouca responsabilidade, desde que removam os anúncios após serem notificados.
A proposta de lei Shop Safe Act, que visa aumentar a responsabilidade das plataformas, ainda não foi aprovada, apesar do apoio de marcas e da pressão do setor. A situação levanta preocupações sobre a segurança dos consumidores que compram em marketplaces online, onde o risco de adquirir produtos falsificados é maior em comparação com varejistas tradicionais.