- O Vasco da Gama pediu à Justiça a inclusão de sua dívida com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) no processo de recuperação judicial.
- A dívida refere-se a tarifas de água e esgoto de São Januário e acumula débitos desde acordos de 2015 e 2019 que não foram cumpridos.
- O primeiro acordo, de 2015, previa pagamento de R$ 9,1 milhões, e o segundo, de 2019, reconheceu um débito de R$ 9,3 milhões.
- Em 2021, um novo acordo reduziu a dívida para R$ 6,7 milhões, mas o clube não pagou em dezembro de 2023.
- A inclusão da dívida na recuperação judicial visa reestruturar as finanças do clube e evitar consequências mais severas.
O Vasco da Gama protocolou um pedido à Justiça para incluir sua dívida com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) no processo de recuperação judicial em andamento na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. A pendência, que se refere a tarifas de água e esgoto de São Januário, acumula débitos que não foram quitados desde acordos firmados em 2015 e 2019.
O primeiro acordo, estabelecido em 2015, previa o pagamento de R$ 9,1 milhões, mas o clube não cumpriu o parcelamento. Em 2019, um novo aditivo reconheceu um débito de R$ 9,3 milhões, que também não foi honrado. Em 2021, um novo termo reduziu a dívida para R$ 6,7 milhões, com o compromisso de pagamento em 100 parcelas. Contudo, o Vasco voltou a inadimplir em dezembro de 2023.
Contexto da Dívida
A situação financeira do clube se agrava com o não cumprimento dos acordos, resultando em um aumento significativo da dívida. A inclusão dessa pendência no processo de recuperação judicial é uma tentativa do Vasco de reestruturar suas finanças e evitar consequências mais severas.
A recuperação judicial é uma medida que visa proteger a empresa de credores enquanto busca reorganizar suas dívidas. O desfecho desse pedido pode impactar diretamente a saúde financeira do clube e sua capacidade de investimento em outras áreas, como contratações e infraestrutura.