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Psicólogo orienta a superar a culpa parental e priorizar a felicidade pessoal

Dr. Juli Fraga propõe cinco estratégias para ajudar pais a lidarem com a culpa, promovendo o bem-estar emocional e a inteligência emocional dos filhos

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • A culpa parental é uma experiência comum entre os pais, que pode surgir em situações como a falta de tempo com os filhos ou ao deixá-los com cuidadores.
  • A psicóloga Juli Fraga diferencia entre culpa saudável, que pode levar a reflexões e pedidos de desculpas, e culpa tóxica, que está ligada a expectativas sociais e experiências passadas.
  • Fraga sugere cinco estratégias para lidar com a culpa, começando por nomear e validar a emoção para evitar que interfira na felicidade.
  • A regulação emocional é importante, e técnicas como respiração profunda podem ajudar a controlar a culpa.
  • A autocompaixão é fundamental, e conversar consigo mesmo de forma gentil pode reduzir a autocrítica.

A culpa parental é uma experiência comum entre os pais, manifestando-se em momentos como a falta de prazer em brincar com os filhos ou ao deixá-los com cuidadores. A psicóloga Dr. Juli Fraga destaca que a forma como lidamos com essa emoção pode impactar nossa saúde mental.

Em sua análise, Fraga diferencia entre culpa saudável e culpa tóxica. A primeira pode levar a um pedido de desculpas e a uma reflexão sobre comportamentos, enquanto a segunda é frequentemente enraizada em expectativas sociais e experiências de infância. Pais que confundem a culpa com um sinal de “mau comportamento” podem comprometer seu bem-estar ao negligenciar suas próprias necessidades.

Para lidar com a culpa, a especialista sugere cinco estratégias. Primeiro, é essencial nomear e validar a emoção, permitindo que ela não interfira na felicidade. Além disso, Fraga recomenda a prática da regulação emocional, que envolve reconhecer a culpa sem deixá-la dominar. Técnicas como respiração profunda podem ajudar a acalmar o corpo e a mente.

Outra abordagem é questionar a origem da culpa. Perguntar-se se realmente houve um erro ou se a sensação é apenas uma construção interna pode ajudar a distinguir entre os dois tipos de culpa. Fraga enfatiza que a autocompaixão é fundamental nesse processo. Conversar consigo mesmo como se estivesse falando com um amigo pode suavizar a autocrítica.

Por fim, a psicóloga ressalta que a culpa é parte da experiência parental. Ao aprender a navegar por essa emoção, os pais não apenas protegem seu bem-estar, mas também ensinam aos filhos sobre inteligência emocional.

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