- O apoio de Donald Trump entre cristãos conservadores é um pilar de sua administração.
- Ele criou um escritório de fé na Casa Branca, liderado pela pastora Paula White-Cain, para integrar religião à política.
- Trump facilitou a participação de pastores em cargos políticos e alterou regras para permitir que endorsassem candidatos sem perder isenção fiscal.
- A administração adotou medidas contra a identidade de gênero, reconhecendo apenas os sexos masculino e feminino e restringindo cuidados de saúde para jovens trans.
- As nomeações de Trump para a Suprema Corte têm favorecido a agenda cristã conservadora, com decisões que apoiam valores tradicionais e criticam instituições liberais.
O apoio de Donald Trump entre os cristãos conservadores tem se mostrado um pilar fundamental de sua administração. Desde o início de seu mandato, ele tem implementado políticas que favorecem a expressão religiosa e criticam instituições vistas como liberais. Entre as ações mais notáveis, está a criação de um escritório de fé na Casa Branca, liderado pela pastora Paula White-Cain, que visa integrar a religião nas esferas política e social.
Trump tem promovido a participação de pastores em cargos políticos e facilitado a expressão religiosa no ambiente de trabalho federal. Recentemente, o IRS permitiu que pastores endorssem candidatos políticos sem risco de perder o status de isenção fiscal de suas igrejas, uma mudança significativa em relação à regra conhecida como Johnson Amendment. Essa medida foi recebida com entusiasmo por líderes religiosos conservadores, que há anos clamavam por maior liberdade de expressão política.
Além disso, o presidente tem adotado uma postura firme contra a identidade de gênero. Em seu primeiro dia de mandato, Trump assinou uma ordem executiva que reconhece apenas os sexos masculino e feminino como biologicamente determinados. Ele também tomou medidas para restringir o acesso a cuidados de saúde para jovens transgêneros e banir atletas trans de competições femininas.
A administração Trump também tem se posicionado contra organizações como o Planned Parenthood. O governo cortou pagamentos do Medicaid a essa instituição, que é alvo de críticas de grupos cristãos conservadores. Essas ações refletem um compromisso contínuo com a agenda antiaborto e a promoção de valores tradicionais.
No âmbito judicial, as nomeações de Trump para a Suprema Corte têm favorecido a agenda cristã conservadora. As decisões recentes do tribunal, que incluem a permissão para que pais retirem filhos de aulas que abordam temas LGBTQ+ e a possibilidade de estados bloquearem o financiamento do Planned Parenthood, demonstram a influência de suas escolhas judiciais.
Por fim, Trump lançou uma ofensiva cultural contra instituições que considera liberais. Cortes de financiamento e mudanças na liderança de museus e universidades têm sido parte de sua estratégia para reverter o que vê como uma dominância de ideais progressistas. Essa abordagem tem galvanizado seu apoio entre os cristãos conservadores, que veem nele um defensor de seus valores.