Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Brasileiros perdem até R$ 50 mil de herança; descubra como resgatar valores

Famílias perdem de R$ 10 mil a R$ 50 mil em benefícios não resgatados após falecimento, devido à falta de informação e burocracia

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Pixabay
0:00 0:00
  • Famílias brasileiras enfrentam dificuldades financeiras após a morte de um parente, muitas vezes sem conhecimento dos direitos do falecido.
  • Um levantamento da Planeje Bem indica que essas famílias deixam de resgatar entre R$ 10 mil e R$ 50 mil em benefícios devido à falta de informação e à burocracia.
  • A diretora executiva da Planeje Bem, Carolina Aparício, afirma que muitos valores são considerados “ativos invisíveis” e que a complexidade do processo de resgate desestimula a busca por esses direitos.
  • Benefícios como o DPVAT e auxílios trabalhistas são frequentemente esquecidos, especialmente após mortes inesperadas.
  • A Planeje Bem destaca que muitos recursos podem ser acessados online e que a criação do Sistema de Valores a Receber (SVR) pelo Banco Central facilita a recuperação de valores esquecidos.

As famílias brasileiras enfrentam desafios financeiros significativos após a perda de um ente querido, frequentemente sem conhecimento sobre os direitos financeiros e sociais do falecido. Um levantamento da Planeje Bem revela que, em média, essas famílias deixam de resgatar entre R$ 10 mil e R$ 50 mil em benefícios devido à falta de informação e à burocracia.

A diretora executiva da Planeje Bem, Carolina Aparício, destaca que muitos desses valores são classificados como “ativos invisíveis”. A combinação do luto com a complexidade do processo de resgate contribui para que os familiares não busquem esses direitos. “É comum que as pessoas imaginem que todos os bens e direitos passem obrigatoriamente pelo inventário, mas há diversos ativos que podem ser resgatados de maneira simples”, afirma Carolina.

Os ativos mais frequentemente esquecidos incluem benefícios como o DPVAT, que é o mais ignorado, e auxílios trabalhistas. Segundo Carolina, o choque emocional após uma morte inesperada, especialmente em acidentes de trânsito, leva ao adiamento da busca por esses direitos. “O tempo vai passando, e a pessoa acaba deixando para lá”, explica.

Benefícios e Acesso

Muitos recursos podem ser acessados diretamente, sem a necessidade de inventário, desde que se conheçam os prazos legais e a documentação necessária. A Planeje Bem ressalta que a maior parte dos pedidos pode ser feita online, mas deve ser realizada rapidamente, pois os benefícios podem expirar.

Além disso, a criação do Sistema de Valores a Receber (SVR) pelo Banco Central tem facilitado a recuperação de valores esquecidos. No entanto, a falta de atualização sobre beneficiários e direitos adquiridos em casamentos anteriores ainda é um obstáculo. “Às vezes, até a própria pessoa que faleceu esquece que tem aquele benefício”, conclui Carolina.

Com a orientação adequada, as famílias podem evitar perdas financeiras significativas e garantir que os direitos do falecido sejam respeitados.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais