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Cristão que se suicida pode receber perdão, afirma NT Wright

NT Wright defende que suicídio não é pecado imperdoável e destaca a compaixão divina em momentos de sofrimento profundo

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • NT Wright, teólogo e ex-bispo de Durham, afirmou que o suicídio não é um pecado imperdoável em um episódio do podcast Ask NT Wright Anything.
  • Ele destacou a compaixão divina que alcança aqueles que enfrentam sofrimento profundo, enfatizando a presença de Deus mesmo em momentos de desespero.
  • Durante a discussão, Wright criticou a visão tradicional que considera o suicídio como um ato que exclui a pessoa da presença de Deus.
  • Ele ressaltou que muitos suicídios estão relacionados a condições como depressão e ansiedade, que resultam de sofrimentos profundos.
  • Wright concluiu que o amor de Deus alcança todos, e que, na ressurreição, essas pessoas estarão na presença de Deus, onde não há mais lágrimas.

Em um episódio recente do podcast Ask NT Wright Anything, o teólogo NT Wright abordou a complexa relação entre suicídio e salvação eterna, afirmando que o suicídio não é um pecado imperdoável. Ele enfatizou a compaixão divina que alcança aqueles que enfrentam sofrimento profundo, destacando que Deus está presente mesmo nos momentos mais sombrios.

Durante a conversa, o apresentador Justin Brierley leu uma pergunta de Andrew Mason, que questionou por que Deus permite o suicídio e o destino de cristãos que cometem tal ato. Wright, ex-bispo de Durham, descreveu o tema como extremamente trágico, refletindo sobre experiências pessoais com a perda. Ele argumentou que a questão do sofrimento humano é mais ampla, envolvendo perguntas sobre a existência do mal no mundo.

Wright criticou a visão tradicional que considera o suicídio como um ato que exclui a pessoa da presença de Deus. Para ele, a esperança cristã deve ser vista como uma promessa de nova criação, onde a presença amorosa de Jesus é acessível a todos, independentemente de suas lutas. Ele questionou a ideia de que o suicídio é um ato que impossibilita o perdão divino, afirmando que essa perspectiva é cruel e equivocada.

O teólogo também ressaltou que muitos suicídios estão ligados a condições como depressão e ansiedade, que são resultados de sofrimentos profundos. Ele citou o Salmo 139 para ilustrar que, mesmo nos momentos mais sombrios, Deus está presente. Wright descreveu a ação de Cristo como acolhedora, afirmando que Jesus envolve aqueles que sofrem com amor e consolo.

Ao refletir sobre o grito de Jesus na cruz, Wright destacou que muitos que enfrentam o suicídio se sentem abandonados. Ele concluiu que o amor de Deus alcança todos, mesmo aqueles em profundo sofrimento, e que, no momento da ressurreição, essas pessoas estarão na presença de Deus, onde não há mais lágrimas.

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