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Mãe e bebê são mantidos em cativeiro por muçulmanos após conversão ao cristianismo na Somália

Fatuma Hassan e sua filha enfrentam abusos e ameaças de morte após serem recapturadas por familiares muçulmanos na Somália

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mãe está confinada em um quarto com sua filha. (Foto: Unsplash/Melissa Askew)
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  • Fatuma Hassan, uma mãe cristã de 28 anos na Somália, foi recapturada por parentes muçulmanos após um ano de fuga.
  • Desde 6 de agosto, ela e sua filha estão confinadas em um quarto, enfrentando abusos e ameaças de morte por causa de sua fé.
  • A família muçulmana rejeita a criança, afirmando que ela, sendo filha de uma “infiel”, não merece viver.
  • Fatuma se converteu ao cristianismo e, antes de escapar em março de 2023, vivia sob rígidas regras familiares.
  • A Somália é um dos países mais hostis ao cristianismo, com leis que punem a apostasia com a morte.

Uma mãe cristã na Somália, Fatuma Hassan, de 28 anos, está enfrentando uma situação crítica após ser recapturada por parentes muçulmanos. Desde 6 de agosto, ela e sua filha bebê estão confinadas em um quarto, onde sofrem abusos e ameaças de morte devido à sua fé cristã.

Hassan, que se converteu ao cristianismo, relatou ao marido, também cristão, que sua filha está emagrecendo por falta de comida. A família muçulmana a rejeita, afirmando que a criança, fruto de um “infiel”, não merece viver. “Estou sempre chorando pela minha bebê e espero escapar dessa terrível provação”, disse ela.

Antes de sua conversão, Fatuma vivia sob rígidas regras familiares. Ela se trancava para ouvir músicas cristãs, que a inspiraram a seguir a fé. Após conseguir escapar em março de 2023, ela se refugiou em Balad, onde se casou. Contudo, sua localização foi revelada, levando à sua recaptura.

Os parentes a agrediram fisicamente e a mantiveram em condições desumanas. “Minha família jurou que não me deixará ver o sol até que eu abandone minha fé”, afirmou. A Somália é classificada como o segundo país mais hostil ao cristianismo, com leis que proíbem a propagação de outras crenças e punem a apostasia com a morte.

Fatuma Hassan continua a pedir orações e apoio da comunidade cristã, na esperança de um dia reencontrar seu marido e viver em liberdade.

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