- A Torá, em Números 30, destaca a seriedade de votos e juramentos a Deus, enfatizando a responsabilidade que surge ao falar.
- A palavra “mivtá”, que significa “declaração” ou “palavra precipitada”, implica que promessas criam obrigações diante de Deus.
- O juramento é um ato sério que invoca Deus como testemunha e pode resolver disputas. O apóstolo Paulo também utilizou essa prática.
- O Pregador adverte que é melhor não fazer votos do que fazê-los e não cumpri-los, pois promessas não cumpridas podem aprisionar a alma.
- Yeshua enfatizou a importância da sinceridade nas palavras, afirmando que um caráter íntegro é mais valioso do que promessas vazias.
A Torá, em Números 30, enfatiza a seriedade de votos e juramentos a Deus, um tema frequentemente mal compreendido. A palavra “mivtá”, que significa “declaração” ou “palavra precipitada”, destaca a obrigação que surge ao falar. Essa expressão, rara na Bíblia, implica que uma vez que a palavra é proferida, cria-se uma responsabilidade diante de Deus.
Os votos e juramentos são instrumentos legítimos no relacionamento com Deus, conforme ensinado por Moisés. O juramento, por exemplo, é um ato sério que invoca Deus como testemunha, podendo resolver disputas ou absolver inocentes. O apóstolo Paulo também utilizou essa prática, invocando Deus para justificar suas ações.
A Gravidade das Promessas
A mivtá, por sua vez, ressalta que a fala não é apenas um som, mas uma aliança com Deus. O Pregador adverte que é melhor não fazer votos do que fazê-los e não cumpri-los. Essa ideia é reforçada em Provérbios 20:25, que menciona que um laço pode ser formado ao fazer promessas sem reflexão.
Os votos e juramentos têm o poder de “amarrar a alma”, criando obrigações que podem paralisar a vida de uma pessoa. Muitas vezes, indivíduos se sentem presos em ciclos viciosos devido a promessas não cumpridas. Cumprir um voto, especialmente uma mivtá feita apressadamente, pode ser um passo crucial para a libertação espiritual.
Reflexões de Yeshua
Yeshua, em seus ensinamentos, abordou a importância de votos e juramentos, advertindo sobre a superficialidade com que eram feitos em sua época. Ele enfatizou que a sinceridade nas palavras é fundamental, e que um caráter íntegro é mais valioso do que promessas vazias. A exortação de Yeshua para que o “sim” seja realmente um “sim” e o “não” um “não” reforça a necessidade de refletir antes de falar.
A mensagem é clara: as palavras têm poder e devem ser proferidas com responsabilidade. A vida e a morte estão nas mãos da língua, e cada promessa feita a Deus deve ser levada a sério.