- O Departamento de Estado dos Estados Unidos criticou o Reino Unido por prender cidadãos que realizam orações silenciosas em zonas tampão de aborto.
- Essas zonas proíbem atividades como orações e manifestações ao redor de clínicas de aborto.
- O caso de Livia Tossici-Bolt, que foi multada por segurar um cartaz próximo a uma clínica, gerou maior atenção.
- O governo dos EUA considera essa perseguição uma violação da liberdade de expressão e religiosa.
- Outro caso é o de Rose Docherty, que foi presa por exibir um cartaz, mas o Procurador Fiscal da Escócia não prosseguiu com a acusação.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos criticou o Reino Unido por prender cidadãos que realizam orações silenciosas em zonas tampão de aborto. Essas áreas, estabelecidas ao redor de clínicas, proíbem atividades como orações, manifestações e distribuição de materiais informativos. A condenação se intensificou após casos como o de Livia Tossici-Bolt, uma cientista biomédica aposentada, que foi multada e recebeu liberdade condicional por segurar um cartaz próximo a uma clínica.
O governo dos EUA destacou que a perseguição à oração silenciosa no Reino Unido representa uma violação da liberdade de expressão e religiosa. O vice-presidente J. D. Vance também se manifestou, afirmando que as zonas tampão criminalizam ações pró-vida, incluindo orações e assistência a mulheres grávidas. O Departamento de Estado afirmou que está monitorando a situação e outros atos de censura na Europa.
Casos de Prisão
Além de Tossici-Bolt, outro caso relevante é o de Rose Docherty, uma avó escocesa de 75 anos, que foi presa por exibir um cartaz próximo a uma clínica de aborto. O cartaz dizia: “Coagir é crime. Aqui para conversar, só se você quiser”. O Procurador Fiscal da Escócia decidiu não prosseguir com a acusação, encerrando o caso sem julgamento, o que foi visto como um alívio por grupos defensores da liberdade de expressão.
O grupo ADF International, que defende a liberdade religiosa, elogiou a intervenção dos EUA. Lorcan Price, consultor jurídico da ADF, afirmou que a liberdade de expressão e religião são fundamentais em qualquer sociedade livre. Ele pediu ao governo britânico que restaure essas liberdades e revogue a legislação das zonas tampão.