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Igreja Universal e Netflix tentam conciliar sobre ‘O Diabo no Tribunal’

Bispos da Igreja Universal e Netflix buscam acordo sobre imagens em documentário que afetam a reputação dos religiosos. Audiência acontece em outubro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Bispo Edir Macedo, chefe da Igreja Universal. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
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  • Os bispos Edir Macedo e Renato Cardoso, da Igreja Universal do Reino de Deus, e a Netflix participarão de uma audiência de conciliação no dia 1º de outubro.
  • A audiência visa discutir a remoção de imagens de cultos do documentário “O Diabo no Tribunal”, lançado em 2023.
  • A ação está em tramitação na 36ª Vara Cível de São Paulo, onde o Tribunal de Justiça já arquivou um pedido de liminar da IURD.
  • A igreja alega que o documentário, que trata de um julgamento nos Estados Unidos, viola o direito de imagem dos bispos e compromete sua reputação.
  • A IURD reafirmou que a ação principal continua em andamento e busca a remoção das imagens utilizadas sem autorização.

Os bispos Edir Macedo e Renato Cardoso, da Igreja Universal do Reino de Deus, e a Netflix se encontrarão em uma audiência de conciliação no dia 1º de outubro. O objetivo é discutir a remoção de imagens de cultos do documentário O Diabo no Tribunal, que estreou em 2023. A ação tramita na 36ª Vara Cível de São Paulo, onde o Tribunal de Justiça já arquivou um pedido de liminar da IURD.

A igreja alega que o documentário, que aborda um julgamento nos Estados Unidos em que um réu justifica um homicídio por *possessão demoníaca*, viola o direito de imagem dos bispos. Macedo e Cardoso, que aparecem brevemente nas imagens, argumentam que a veiculação compromete sua reputação. O relator do caso, Viviani Nicolau, já havia determinado o arquivamento do recurso da IURD, que buscava uma decisão liminar.

A primeira instância da Justiça paulista rejeitou o pedido, e a Terceira Câmara de Direito Privado também negou o recurso. A Corte destacou que a ação foi ajuizada apenas em outubro de 2024, o que indicaria que o suposto prejuízo à imagem já estaria consolidado. Além disso, as cenas em questão são curtas e de baixa qualidade, dificultando a identificação dos bispos.

A IURD, em nota, reafirmou que a ação principal continua em andamento e que busca a remoção das imagens, que foram utilizadas sem autorização. O documentário é comercializado na plataforma de streaming Netflix, e a disputa legal entre as partes segue em desenvolvimento.

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