- Uma pesquisa da Lifeway Research revela que um terço dos pastores que deixam o ministério o fazem por esgotamento e conflitos.
- O estudo entrevistou setecentos e trinta ex-pastores de quatro denominações protestantes.
- Quarenta por cento dos entrevistados mencionaram mudança de vocação como a principal razão para a saída.
- O relatório também aponta que dezoito por cento saíram devido a conflitos nas igrejas e dezesseis por cento por esgotamento.
- Apesar das dificuldades, cinquenta e três por cento dos ex-pastores continuam a servir em funções ministeriais fora do pastorado.
Uma nova pesquisa da Lifeway Research revela que um terço dos pastores que abandonam o ministério o fazem devido a esgotamento e conflitos. O estudo, que entrevistou 730 ex-pastores de quatro denominações protestantes, destaca que 40% dos entrevistados mencionaram uma mudança de vocação como a principal razão para deixar o cargo.
O relatório, divulgado recentemente, também aponta que 18% dos pastores saíram por conflitos nas igrejas e 16% por esgotamento. Outros fatores que contribuíram para a saída incluem problemas familiares (10%), dificuldades financeiras (10%) e doenças (6%). Além disso, 87% dos ex-pastores relataram ter enfrentado conflitos em suas últimas congregações, com 56% lidando com propostas de mudanças e 49% sofrendo ataques pessoais.
Scott McConnell, diretor-executivo da Lifeway Research, enfatiza que o estudo oferece uma visão valiosa sobre os desafios enfrentados por pastores que deixaram o ministério precocemente. Apesar das dificuldades, mais da metade dos ex-pastores (53%) continua a servir em funções ministeriais fora do pastorado.
Esse levantamento se soma a um estudo anterior de 2021, que já indicava que 32% dos pastores deixaram o cargo por mudança de chamado, 18% por conflitos e 13% por esgotamento. Desde 2020, o Instituto Hartford de Pesquisa Religiosa aponta que mais da metade dos pastores nos EUA considerou abandonar o ministério, refletindo o impacto das dificuldades intensificadas pela pandemia.