- De acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 26,9% da população brasileira se declara evangélica.
- A presença desse público na indústria cultural tem crescido, com produções como o filme “Fé Para o Impossível” e a novela “Vai na Fé” (2023) ganhando destaque.
- Em 9 de junho de 2025, a cantora gospel Sarah Beatriz participou do programa TVZ, do Multishow, em comemoração ao Dia da Música Gospel.
- Especialistas, como Paulo Alberto, criador do Dom Reality, alertam que algumas produções ainda perpetuam preconceitos contra evangélicos, mas a indústria está se adaptando.
- O pastor e escritor Rodolfo Capler enfatiza a importância do discernimento ao consumir conteúdos seculares, para evitar a normalização de valores contrários ao evangelho.
Com 26,9% da população brasileira se declarando evangélica, segundo o Censo 2022 do IBGE, a presença desse público na indústria cultural tem se intensificado. Produções como o filme Fé Para o Impossível, que lidera o ranking da Netflix Brasil, e a novela Vai na Fé (2023) refletem essa crescente influência.
Um marco importante ocorreu em 9 de junho de 2025, quando o programa TVZ, do Multishow, recebeu a cantora gospel Sarah Beatriz em sua programação, celebrando o Dia da Música Gospel. Essa inclusão destaca a mudança na representação evangélica na mídia, mas especialistas alertam para a necessidade de discernimento ao consumir conteúdos seculares.
Paulo Alberto, criador do Dom Reality, primeiro talent show gospel do Brasil, observa que muitas produções ainda perpetuam preconceitos históricos contra os evangélicos. No entanto, ele ressalta que a indústria está se adaptando para atender a essa fatia significativa da população. “Grandes redes percebem que precisam se conectar com quase um terço da população brasileira”, afirma.
O pastor e escritor Rodolfo Capler destaca o impacto da mídia na formação de imaginários coletivos. Ele alerta que representações que caricaturam a fé podem gerar insegurança entre os cristãos. Para Capler, é essencial que os cristãos aprendam a discernir as mensagens por trás das narrativas consumidas, evitando a normalização de valores contrários ao evangelho.
Paulo Alberto conclui que o avanço dos evangélicos na mídia traz tanto oportunidades quanto desafios. A transformação na indústria cultural é uma resposta ao crescimento desse público, e cabe aos cristãos garantir que essa mudança seja positiva e respeitosa em relação à sua fé.