- Um padre no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, foi acusado de não pronunciar o nome de uma bebê muçulmana durante o batismo.
- A família da criança registrou a ocorrência como preconceito na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância.
- O padre sugeriu que a família usasse o nome “Maria” em vez do nome original, Yaminah.
- Um vídeo do batismo mostra o padre se referindo à criança apenas como “criança”, ignorando o nome.
- A Arquidiocese do Rio de Janeiro afirmou que o sacramento foi realizado corretamente e repudiou qualquer forma de discriminação.
O uso de nomes de origem não cristã em cerimônias religiosas tem gerado polêmica em diversas comunidades. Recentemente, um caso no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, chamou a atenção. Um padre foi acusado de evitar pronunciar o nome de uma bebê muçulmana durante seu batismo.
A família da menina, chamada Yaminah, registrou a ocorrência como preconceito na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância. Segundo relatos, o padre teria afirmado que o nome “não é cristão” e sugerido que a família utilizasse “Maria” em seu lugar. Um vídeo do evento mostra o religioso se referindo à criança apenas como “criança”, ignorando o nome original, mesmo após questionamentos dos familiares.
Yaminah, que tem origem árabe e significa “abençoada” e “afortunada”, é um nome comum em comunidades muçulmanas. A situação gerou indignação entre os presentes e levantou questões sobre discriminação religiosa em contextos de celebrações cristãs.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro se manifestou sobre o ocorrido, afirmando que o sacramento foi realizado corretamente e repudiando qualquer forma de discriminação. O caso destaca a necessidade de diálogo e respeito entre diferentes tradições religiosas, especialmente em momentos de celebração.