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Silicon Valley adota linguagem religiosa para discutir inteligência artificial

Líderes de IA alertam sobre impactos éticos e existenciais, enquanto a tecnologia avança em ritmo acelerado e gera preocupações apocalípticas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Autor e inventor Ray Kurzweil, 56 anos, posa para um retrato em frente a palavras de seu site na internet projetadas em uma tela em seu escritório em Wellesley, Massachusetts, em 12 de janeiro de 2005. (Foto: AP Photo/Steven Senne, File)
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  • O avanço da inteligência artificial (IA) gera um discurso religioso entre líderes do setor.
  • Geoffrey Hinton, conhecido como o “Padrinho da IA”, expressa preocupações sobre a criação de seres autônomos e a reavaliação do papel humano.
  • Ray Kurzweil prevê que, em 2045, a humanidade se tornará um milhão de vezes mais poderosa com a fusão entre humanos e IA, levantando questões éticas.
  • Peter Thiel sugere que a tecnologia atual possui dimensões apocalípticas e pede um debate ético mais profundo.
  • Mark Zuckerberg e outros líderes destacam a busca por uma “IA verdadeira” e os benefícios potenciais, mas ressaltam a importância de mitigar riscos.

TORONTO (AP) — O avanço acelerado da inteligência artificial (IA) tem gerado um discurso cada vez mais religioso entre líderes do setor. Especialistas alertam sobre os riscos e benefícios dessa tecnologia, que pode transformar a humanidade de maneiras profundas.

Geoffrey Hinton, conhecido como o “Padrinho da IA”, expressou preocupações sobre a criação de seres autônomos. Ele afirmou que a ideia de que os humanos são especiais, feitos à imagem de Deus, pode ser desafiada à medida que máquinas inteligentes emergem. Para Hinton, a criação de seres pensantes pode levar a uma reavaliação do nosso lugar no mundo.

Ray Kurzweil, autor e cientista da computação, prevê que em 2045 a humanidade se tornará um milhão de vezes mais poderosa, com a possibilidade de fusão entre humanos e IA. Ele acredita que essa transformação pode trazer expertise em diversas áreas, mas também levanta questões éticas significativas.

Linguagem Apocalíptica

Peter Thiel, cofundador do PayPal, sugere que a tecnologia atual possui dimensões apocalípticas. Ele relaciona o desenvolvimento da IA a tradições bíblicas, enfatizando a necessidade de um debate ético mais profundo. Max Tegmark, físico do MIT, compara os CEOs de grandes empresas de IA a profetas modernos, alertando sobre os perigos dessa tecnologia.

Mark Zuckerberg, CEO da Meta, destaca que a busca por uma “IA verdadeira” pode ser vista como uma tentativa de criar algo divino. Dario Amodei, CEO da Anthropic, acredita que a IA pode trazer benefícios significativos, como a erradicação de doenças e a promoção de direitos humanos, mas ressalta a importância de um esforço conjunto para mitigar riscos.

Sam Altman, CEO da OpenAI, afirma que estamos vivendo uma transição histórica, onde os humanos podem deixar de ser a espécie mais inteligente do planeta. Essa mudança gera um clima de incerteza e, segundo Dylan Baker, engenheiro de pesquisa, pode levar as pessoas a buscar soluções simplistas para problemas complexos.

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