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Parlamentar é chamada a prestar esclarecimentos por discurso de ódio religioso

Päivi Räsänen e Juhana Pohjola enfrentam novo recurso na Suprema Corte da Finlândia após absolvições em casos de "discurso de ódio"

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Päivi Räsänen em uma foto compartilhada em sua conta do Facebook (Foto: Reprodução)
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  • A deputada finlandesa Päivi Räsänen enfrenta novo recurso do promotor na Suprema Corte da Finlândia.
  • O julgamento ocorrerá em 30 de outubro.
  • Räsänen foi acusada de “discurso de ódio” por um tuíte de 2019 que questionava a participação da Igreja Evangélica Luterana em um evento LGBT.
  • Ela e o bispo Juhana Pohjola foram absolvidos em 2022 e 2023, mas o promotor alega que sua interpretação bíblica é criminosa.
  • A defesa argumenta que a questão central é a liberdade de expressão e que compartilhar versículos bíblicos não deve ser criminalizado.

A deputada finlandesa Päivi Räsänen enfrenta um novo desafio legal após ser absolvida em dois julgamentos anteriores. Acusada de “discurso de ódio” por um tuíte de 2019, Räsänen e o bispo Juhana Pohjola terão seus argumentos ouvidos na Suprema Corte da Finlândia em 30 de outubro.

O caso remonta a um tuíte onde Räsänen questionou a participação da Igreja Evangélica Luterana em um evento LGBT, citando um versículo da Bíblia que critica relacionamentos homossexuais. Em 2021, ela foi acusada de “agitação contra um grupo minoritário”, com base em suas declarações em um debate de rádio e um panfleto de 2004, que defendem a visão tradicional do casamento.

Räsänen e Pohjola foram absolvidos em 2022 e 2023, mas o promotor recorreu, alegando que a interpretação de Räsänen sobre a Bíblia é criminosa. A defesa, representada pela ADF International, argumenta que o uso da palavra “pecado” é um termo bíblico e que a verdadeira questão em julgamento é a liberdade de expressão.

A deputada declarou que não é crime compartilhar versículos bíblicos ou expressar crenças cristãs em público. Ela ressaltou que as tentativas de criminalizá-la resultaram em anos difíceis, mas espera que o resultado do julgamento estabeleça um precedente para a proteção da liberdade de expressão na Finlândia.

Paul Coleman, da ADF International, expressou preocupação com o fato de Räsänen estar novamente em tribunal após duas absolvições. Ele criticou as leis contra “discurso de ódio”, afirmando que permitem processos ideológicos que ameaçam a liberdade de expressão.

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