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Bilionários adotam estratégias para evitar conflitos na sucessão de seus impérios

Giorgio Armani faleceu aos 91 anos e sua sucessão será gerida por uma fundação com cinco sucessores designados.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Giorgio Armani faleceu aos 91 anos na Itália, na última quinta-feira (5).
  • O estilista não deixou herdeiros diretos e sua sucessão será gerida por uma fundação.
  • A fundação nomeou cinco sucessores: sua irmã Rosanna, as sobrinhas Silvana e Roberta, o sobrinho Andrea Camerana e Pantaleo Dell’Orco.
  • Em 2024, a marca Armani registrou receita de 2,3 bilhões de euros, mas os lucros caíram devido a desafios financeiros.
  • Especialistas destacam a importância do planejamento sucessório para evitar conflitos na divisão de bens.

Giorgio Armani, o icônico estilista italiano, faleceu na última quinta-feira (5), aos 91 anos, na Itália. Reconhecido por revolucionar a moda global, Armani deixou um legado significativo, mas não tinha herdeiros diretos. Sua sucessão patrimonial será administrada por uma fundação que designou cinco sucessores, garantindo a continuidade da marca.

Armani, que foi o único acionista majoritário do grupo fundado na década de 1970, enfrentou desafios financeiros nos últimos anos, especialmente durante a recessão do setor. Em 2024, a marca registrou uma receita de 2,3 bilhões de euros (aproximadamente R$ 14,6 bilhões), mas os lucros caíram devido à crise. Para proteger seus ativos e assegurar uma governança adequada, o estilista criou uma fundação em 2016.

A fundação nomeou como sucessores sua irmã Rosanna, as sobrinhas Silvana e Roberta, o sobrinho Andrea Camerana e Pantaleo Dell’Orco, seu braço direito. Essa estrutura foi planejada para diversificar o poder e garantir uma transição suave, preservando a essência da marca. “Essas estruturas foram planejadas para permitir uma transição gradual de responsabilidades”, afirma Vanessa Bispo, advogada especializada em sucessões.

No Brasil, a ausência de herdeiros diretos pode complicar a sucessão. Especialistas alertam que, sem um planejamento sucessório adequado, a divisão de bens pode gerar disputas. “Um planejamento sucessório impecável é essencial para evitar conflitos”, destaca Luiz Felipe Baggio, consultor jurídico. A legislação brasileira prevê que, na falta de herdeiros diretos, a herança pode ser reivindicada por parentes colaterais, mas a falta de um testamento pode levar à incorporação dos bens ao Estado.

A morte de Armani ressalta a importância do planejamento sucessório, especialmente em casos de grandes fortunas. A criação de fundações e holdings é uma estratégia eficaz para proteger o legado e evitar conflitos entre herdeiros.

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