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Médicos no Canadá defendem eutanásia para recém-nascidos com deficiências graves

Médicos canadenses propõem eutanásia para recém-nascidos com deficiências graves, gerando polêmica sobre a prática no país

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Catherine Robinson discute a questão da eutanásia para cidadãos vulneráveis no Canadá (Foto: Reprodução)
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  • Médicos canadenses propuseram a eutanásia como opção para recém-nascidos com deficiências graves, gerando um intenso debate sobre a prática.
  • O Colégio de Médicos de Quebec (CMQ) defendeu essa posição em audiência no Comitê Especial Conjunto sobre Assistência Médica para Morrer.
  • A proposta gerou críticas, com especialistas alertando para a normalização da eutanásia e possíveis consequências, como a aceitação do infanticídio.
  • Em 2024, uma nova legislação permitirá a eutanásia e suicídio assistido por motivos de saúde mental a partir de março de 2027, além de recomendações para acesso a crianças e prisioneiros.
  • Em 2023, 15.343 mortes no Canadá foram registradas por eutanásia ou suicídio assistido, representando 4,7% do total de mortes no país.

Médicos canadenses propuseram que a eutanásia seja considerada um tratamento para recém-nascidos com deficiências graves, gerando um intenso debate sobre a expansão da prática no país. O Dr. Louis Roy, do Colégio de Médicos de Quebec (CMQ), defendeu essa posição em audiência no Comitê Especial Conjunto sobre Assistência Médica para Morrer. A proposta foi reafirmada pelo CMQ, que argumenta que, em certas situações, a eutanásia pode ser vista como uma forma de “cuidado” médico.

Essa sugestão provocou reações adversas. Wesley J. Smith, do Centro de Excepcionalismo Humano, criticou a normalização da eutanásia, afirmando que a aceitação dessa prática pode levar à permissão do infanticídio. O Canadá já havia feito mudanças significativas em sua legislação sobre eutanásia e suicídio assistido, como a eliminação da exigência de morte natural previsível em 2021.

Expansão da Legislação

Em 2024, uma nova legislação permitirá a eutanásia e suicídio assistido por motivos de saúde mental, a partir de março de 2027. Além disso, um comitê parlamentar recomendou que a eutanásia fosse acessível a crianças em determinadas circunstâncias e facilitada para prisioneiros. Se a proposta do CMQ for aprovada, o Canadá se tornará o segundo país a permitir a eutanásia para bebês, seguindo o exemplo da Holanda.

Na Holanda, a prática é autorizada para crianças com menos de um ano, desde que estejam em sofrimento extremo e com o consentimento dos pais. O professor de direito Trudo Lemmens expressou preocupação com a normalização da eutanásia no Canadá, afirmando que a legalização pode levar a uma aceitação generalizada entre médicos.

Dados Alarmantes

Em 2023, 15.343 pessoas morreram por eutanásia ou suicídio assistido no Canadá, representando 4,7% do total de mortes no país. Catherine Robinson, da Right To Life UK, criticou a defesa da eutanásia para crianças com deficiência, considerando-a uma forma de discriminação eugênica. Robinson enfatizou que bebês com deficiências graves merecem cuidados adequados e apoio para suas famílias, em vez de serem submetidos a práticas extremas.

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