- Kamilla Carvalho, rainha de bateria da Vizinha Faladeira e finalista do Miss Bumbum Brasil 2025, compartilha suas experiências de preconceito em sua primeira entrevista.
- Nascida em 1987 no Rio de Janeiro, Kamilla é uma mulher trans que luta por respeito e igualdade.
- Ela relata um incidente em um aeroporto, onde um segurança a impediu de usar o banheiro feminino, desrespeitando sua identidade de gênero.
- Kamilla destaca a importância do apoio familiar, especialmente de sua mãe, em sua transição e enfatiza a necessidade de dignidade para travestis e transexuais.
- A final do Miss Bumbum Brasil 2025 ocorrerá em 11 de setembro de 2025 em São Paulo, e Kamilla acredita em mudanças positivas na sociedade, apesar do conservadorismo crescente.
Kamilla Carvalho, rainha de bateria da Vizinha Faladeira e finalista do Miss Bumbum Brasil 2025, compartilha suas experiências de preconceito em sua primeira entrevista. Nascida em 1987 no Rio de Janeiro, ela se descreve como uma mulher trans que representa resistência e amor. Kamilla destaca a importância do apoio familiar em sua transição, especialmente de sua mãe, que a ajudou a se tornar quem é hoje.
A fama no carnaval não a protegeu de discriminação. Em um incidente no aeroporto do Rio, um segurança a constrangeu ao impedi-la de usar o banheiro feminino, ignorando sua identidade de gênero. Kamilla relata que, apesar de não ter enfrentado violência física, já sofreu inúmeras agressões verbais. Ela enfatiza que a luta por respeito e igualdade é fundamental para combater a transfobia.
A ativista acredita que a sociedade precisa entender que travestis e transexuais são seres humanos que merecem dignidade. Kamilla ressalta que lutar pelos direitos é essencial e que a visibilidade que ganhou no carnaval a impulsiona a expor essas situações. Ela observa que, mesmo dentro da comunidade LGBTQIA+, enfrenta preconceitos e que a felicidade do próximo nem sempre é celebrada.
A final do Miss Bumbum Brasil 2025 ocorrerá em 11 de setembro de 2025 em São Paulo. Kamilla Carvalho vê uma mudança positiva na sociedade, apesar do conservadorismo crescente. Para ela, o respeito e os direitos iguais são fundamentais para a transformação social.