- O Conselho Federal de Medicina (CFM) realizará o 1º Fórum da Comissão de Saúde e Espiritualidade em 26 de setembro de 2025, em Brasília.
- O evento discutirá a integração da espiritualidade na prática médica e a elaboração de diretrizes clínicas.
- Harold G. Koenig, médico e professor da Duke University, abrirá o fórum com a palestra “Por que a espiritualidade deve ser integrada à prática clínica?”.
- O cardiologista Álvaro Avezum Júnior abordará a relação entre espiritualidade e saúde cardiovascular, destacando a importância de virtudes como perdão e gratidão.
- O fórum também refletirá sobre a intersecção entre religião e saúde, especialmente no contexto do envelhecimento saudável.
O CFM (Conselho Federal de Medicina) promoverá o 1º Fórum da Comissão de Saúde e Espiritualidade em 26 de setembro de 2025, em Brasília. O evento visa discutir a integração da espiritualidade na prática médica, com foco na elaboração de diretrizes clínicas. O médico e professor Harold G. Koenig, da Duke University, abrirá o fórum com a palestra “Por que a espiritualidade deve ser integrada à prática clínica?”.
Koenig é reconhecido por suas pesquisas sobre os impactos da espiritualidade na saúde física e mental. Ele distingue religião de espiritualidade, afirmando que a última está relacionada à busca de significado e propósito na vida, podendo ser encontrada fora do contexto religioso, como na arte ou na natureza. O especialista destaca que o suporte espiritual é um dos principais fatores que influenciam a qualidade de vida.
Outro palestrante, o cardiologista Álvaro Avezum Júnior, abordará o tema “Espiritualidade e Saúde Cardiovascular”. Avezum argumenta que virtudes como perdão e gratidão podem prevenir doenças cardíacas, citando estudos que mostram que pacientes dispostos a perdoar apresentam menos isquemia. Ele ressalta a importância de considerar a espiritualidade nas escolhas de vida, especialmente em um contexto onde muitas enfermidades estão ligadas ao estilo de vida.
O fórum também refletirá sobre a crescente intersecção entre religião e saúde, especialmente em relação ao envelhecimento saudável. Koenig sugere que parcerias entre o sistema público de saúde e comunidades religiosas serão essenciais para enfrentar os desafios do aumento da população idosa e os custos associados aos cuidados de saúde.