- Recentes ataques de extremistas Fulani em comunidades cristãs no estado de Kaduna, Nigéria, resultaram na morte de sete pessoas, incluindo cinco crianças, em 24 de agosto.
- O ataque ocorreu na aldeia de Angwan Rimi, onde outras oito pessoas ficaram feridas.
- Em um incidente separado, em 7 de setembro, oito cristãos foram mortos nas aldeias de Wakeh e Gadanaji.
- A violência tem causado deslocamentos em massa e destruição de propriedades, com ataques a 11 vilarejos no estado de Plateau, resultando na queima de mais de 30 casas e no deslocamento de cerca de 300 cristãos.
- Líderes políticos pedem intervenção urgente do governo federal e assistência às vítimas para restaurar a paz nas comunidades afetadas.
Recentes ataques de extremistas Fulani em comunidades cristãs no estado de Kaduna, Nigéria, resultaram na morte de sete pessoas, incluindo cinco crianças. O ataque ocorreu em 24 de agosto na aldeia de Angwan Rimi, onde moradores relataram que outros oito ficaram feridos. As vítimas fatais foram identificadas como Jacob Zaka, de 12 anos; Magret Mathias, de 5 anos; e Delight Paul, de apenas 1 ano.
Em um incidente separado, em 7 de setembro, oito cristãos foram mortos em novas investidas nas aldeias de Wakeh e Gadanaji, também em Kaduna. Os moradores descreveram o dia como um “domingo negro” para a comunidade local. As vítimas foram identificadas como Elisha Pius, Japhet Bitrus e outros.
A violência entre os Fulani e comunidades cristãs tem gerado deslocamentos em massa e destruição de propriedades. No estado de Plateau, por exemplo, ataques a 11 vilarejos resultaram na queima de mais de 30 casas e no deslocamento de cerca de 300 cristãos. O presidente do Conselho do Governo Local de Qua’an Pan, Christopher Manship, pediu vigilância e união entre as comunidades.
Líderes políticos e a Assembleia Legislativa de Plateau expressaram preocupação com a crescente onda de ataques. Eles solicitaram uma intervenção urgente do governo federal e assistência às vítimas. O legislador Joe Bukar destacou a necessidade de ações imediatas para restaurar a paz e proteger as comunidades afetadas.