- O Brasil é o segundo país que mais envia missionários cristãos ao exterior, com cerca de 38 mil enviados anualmente.
- Os Estados Unidos lideram com aproximadamente 127 mil missionários.
- Os missionários brasileiros atuam em plantação de igrejas e ações humanitárias em regiões da África, Europa, Ásia e Oriente Médio.
- Rebeca Teixeira, missionária da Igreja Quadrangular, trabalha em Portugal na formação de jovens evangelistas.
- Daniele Silva, de Belo Horizonte, utiliza cafeterias em países do Oriente Médio e da Ásia para construir relacionamentos e compartilhar a fé.
O Brasil se destaca como o segundo país que mais envia missionários cristãos ao exterior, com cerca de 38 mil enviados anualmente. Os Estados Unidos continuam na liderança, com aproximadamente 127 mil missionários. Esses dados foram revelados por pesquisadores do Seminário Teológico Gordon-Conwell e divulgados pela CBN News.
Os missionários brasileiros atuam em diversas frentes, incluindo plantação de igrejas e ações humanitárias em regiões da África, Europa, Ásia e Oriente Médio. Todd Johnson, especialista em estudos religiosos, ressalta que a atuação brasileira é significativa, embora ainda pouco conhecida. Ele afirma que os missionários realizam uma ampla gama de atividades, desde a pregação do Evangelho até o trabalho em hospitais.
Exemplos de Atuação
Rebeca Teixeira, missionária da Igreja Quadrangular, atua em Portugal, focando na formação de jovens evangelistas. Ela destaca a importância de capacitar líderes em diferentes países europeus, afirmando que cada local é uma oportunidade para ver a ação de Deus.
Daniele Silva, de Belo Horizonte, utiliza cafeterias em países do Oriente Médio e da Ásia como pontos de contato com a população local. Sua iniciativa não apenas gera empregos, mas também facilita a construção de relacionamentos, permitindo a partilha da fé.
Mudanças no Cenário Missionário
Zane Pratt, vice-presidente de Treinamento Global do International Mission Board, observa uma transformação no movimento missionário. Países da América Latina, África e Ásia Oriental, antes considerados campos missionários, agora se tornaram importantes centros de envio. Pratt acredita que missionários do Sul Global têm maior facilidade de inserção em contextos islâmicos, podendo desempenhar um papel crucial na reevangelização do Ocidente, especialmente em um momento de declínio religioso em nações historicamente cristãs.