- O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, declarou ilegal orar para mudar a sexualidade ou identidade de gênero de uma pessoa.
- A decisão gerou críticas do partido Family First, que defende a liberdade religiosa.
- Lyle Shelton, diretor nacional do Family First, afirmou que a medida viola a liberdade de oração e anunciou um projeto de lei para garantir esse direito.
- Shelton argumentou que criminalizar pedidos de oração é um abuso do poder estatal e pediu que líderes religiosos não se deixem intimidar.
- A controvérsia reflete um embate entre liberdade religiosa e direitos LGBTQ+ na Austrália, polarizando a sociedade.
Na Austrália, o procurador-geral de Nova Gales do Sul (NSW), Michael Daley, declarou ilegal orar com a intenção de mudar ou suprimir a sexualidade ou identidade de gênero de uma pessoa. A medida gerou polêmica e críticas, especialmente do partido Family First, que promete legislar em defesa da oração.
Lyle Shelton, diretor nacional do Family First e candidato à Câmara Alta, argumentou que a decisão do governo representa uma violação da liberdade religiosa. Ele afirmou que “orando com alguém que busca ajuda para seguir a Palavra de Deus” pode resultar em punições. Shelton anunciou que seu partido apresentará um projeto de lei para garantir o direito de qualquer pessoa buscar oração, mesmo em casos de “atração indesejada pelo mesmo sexo”.
O líder do Family First criticou a posição do governo, afirmando que “criminalizar o pedido de oração é um abuso do poder estatal”. Ele ressaltou que a oração é uma liberdade fundamental e não deve ser tratada como crime. Shelton também fez um apelo para que líderes religiosos e fiéis não se deixem intimidar pela nova legislação.
A controvérsia destaca um embate crescente entre a liberdade religiosa e os direitos LGBTQ+ na Austrália, refletindo tensões sociais e políticas em torno do tema. A discussão sobre o papel do Estado na definição do que é aceitável em termos de oração e crença continua a polarizar a sociedade australiana.