- Um atirador matou duas pessoas em um posto de controle entre a Cisjordânia e a Jordânia em 12 de outubro de 2023.
- O ataque ocorreu em um ponto de passagem utilizado por palestinos e turistas.
- O exército israelense classificou o ato como militância e informou que o atirador foi neutralizado.
- O governo israelense cortou o financiamento para a cerimônia de prêmios de cinema Ophir devido à premiação de um filme sobre um menino palestino.
- Um ex-oficial do exército israelense será indiciado por sua responsabilidade em um ataque do Hezbollah no Líbano que resultou na morte de dois israelenses.
Aumento da Violência na Cisjordânia e Tensão Cultural em Israel
Um atirador matou duas pessoas em um posto de controle entre a Cisjordânia e a Jordânia, na quinta-feira, 12 de outubro de 2023. O ataque, classificado pelo exército israelense como um ato de militância, ocorreu em um ponto de passagem que é frequentemente utilizado por palestinos e turistas. As vítimas, um homem de cerca de 60 anos e outro de 20, foram atingidas enquanto o atirador, que chegou em um caminhão de ajuda humanitária, foi neutralizado pelas forças de segurança.
Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro, a violência na Cisjordânia tem se intensificado. O exército israelense já havia registrado um ataque anterior no mesmo local, em setembro de 2024, quando um soldado jordaniano aposentado disparou contra três israelenses. O ponto de passagem Allenby, também conhecido como Ponte do Rei Hussein, foi fechado após o recente incidente.
Cortes de Financiamento Cultural
Paralelamente à escalada de violência, o governo israelense decidiu cortar o financiamento para a cerimônia de prêmios de cinema Ophir, a mais prestigiada do país. A decisão foi motivada pela premiação do filme “O Mar”, que narra a história de um menino palestino que tenta ver o mar pela primeira vez. O ministro da Cultura, Miki Zohar, afirmou que a obra “desrespeita” os soldados israelenses e que os cidadãos não deveriam financiar um evento que considera “desonroso”.
Indiciamento de Oficial Militar
Além disso, o exército israelense anunciou que planeja indiciar um ex-oficial por sua responsabilidade em um ataque do Hezbollah no Líbano, que resultou na morte de dois israelenses em novembro do ano passado. O coronel Yoav Yarom, que era chefe de gabinete da brigada de infantaria Golani, enfrentará um processo judicial após uma investigação sobre as circunstâncias que permitiram a entrada de um civil armado na zona de combate.
A situação na região continua tensa, com o conflito Israel-Hamas impactando diretamente a vida de milhares de pessoas e gerando repercussões em diversas esferas, incluindo a cultura e a segurança.