Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Autoridades chinesas invadem culto em igreja subterrânea e removem pastor do púlpito

Autoridades cercaram culto e removeram pastor, alegando ilegalidade por falta de registro, em meio à repressão a grupos cristãos independentes na China

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Policiais à paisana retiram o pastor do púlpito enquanto membros da congregação são abordados (Foto: Reprodução)
0:00 0:00
  • Em 7 de setembro de 2025, autoridades chinesas interromperam um culto na filial Tianhe da Igreja Reformada Bíblica de Guangzhou.
  • O pastor Huang Xiaoning foi removido do púlpito durante a pregação, que contava com a presença de 20 a 30 fiéis.
  • A ação foi justificada como uma medida contra reuniões não registradas, de acordo com novas regulamentações do governo.
  • Mais de uma dúzia de agentes de segurança pública e assuntos religiosos cercaram o local, exigindo documentos de identidade e proibindo filmagens.
  • O incidente reflete a crescente repressão a grupos cristãos independentes na China, que não se submetem ao controle do Partido Comunista.

Em uma operação realizada em 7 de setembro de 2025, autoridades chinesas interromperam um culto na filial Tianhe da Igreja Reformada Bíblica de Guangzhou. O pastor Huang Xiaoning foi removido à força do púlpito durante a pregação, que contava com a presença de 20 a 30 fiéis. A ação foi justificada pelas autoridades como uma medida contra reuniões não registradas, em conformidade com as novas regulamentações do governo.

Mais de uma dúzia de agentes de diversas agências, incluindo segurança pública e assuntos religiosos, cercaram o local, exigindo documentos de identidade dos presentes e proibindo qualquer tipo de filmagem. A ChinaAid, organização que defende a liberdade religiosa, destacou que essa operação reflete a crescente repressão a grupos cristãos independentes que não se submetem ao controle do Partido Comunista.

Desde 2018, a Igreja Reformada Bíblica de Guangzhou já enfrentava restrições e monitoramento constante. Durante a invasão, os membros da congregação tentaram manter a calma, buscando conforto em orações. O incidente simboliza não apenas a repressão estatal, mas também a resiliência de comunidades cristãs que insistem em se reunir livremente, apesar do risco de sanções.

Especialistas apontam que a ação das autoridades indica um endurecimento em relação ao crescimento de grupos cristãos que optam por não se registrar. Essa postura desafia a narrativa oficial de “liberdade religiosa com características chinesas”, promovida pelo regime. O episódio em Guangzhou evidencia as tensões entre fé e política na China contemporânea, enquanto os cristãos não registrados continuam a buscar formas de expressar sua fé sob crescente vigilância.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais