- Um tribunal de Denver determinou que o pastor online Eligio “Eli” Regalado e sua esposa, Kaitlyn, devolvam quase US$ 3,4 milhões a investidores enganados por um esquema de venda de criptomoedas.
- O casal foi acusado de fraudes relacionadas à INDXcoin, prometendo retornos financeiros a fiéis.
- A juíza Heidi L. Kutcher concluiu que os Regalado e a empresa INDXcoin LLC violaram a lei estadual ao cometerem fraude de valores mobiliários.
- Eles enfrentam 40 acusações criminais desde julho, destacando a manipulação da fé para legitimar o esquema.
- Investigações revelaram que o casal gastou pelo menos US$ 1,3 milhão em bens de luxo, enquanto incentivavam os seguidores a manterem a fé no projeto.
Um tribunal de Denver determinou que o pastor online Eligio “Eli” Regalado e sua esposa, Kaitlyn, devolvam quase US$ 3,4 milhões a investidores que foram enganados por um esquema de venda de criptomoedas. O casal foi acusado de fraudes relacionadas à INDXcoin, prometendo retornos financeiros a fiéis que acreditaram nas promessas de prosperidade.
A decisão foi proferida pela juíza Heidi L. Kutcher, que concluiu que os Regalado e a empresa INDXcoin LLC violaram a lei estadual ao cometerem fraude de valores mobiliários. Além do processo civil, eles enfrentam 40 acusações criminais desde julho, destacando a manipulação da fé para legitimar o esquema fraudulento.
De acordo com o Departamento de Agências Reguladoras do Colorado, os Regalado usaram a fé como argumento para atrair investidores, apresentando a criptomoeda como uma estratégia divina. O comissário de valores mobiliários do Colorado, Tung Chan, afirmou que o caso revela como a fé foi explorada para justificar um golpe financeiro. Ele descreveu os Regalado como “falsos profetas do século XXI”.
Os Regalado apresentaram a INDXcoin como uma revelação divina, alegando que Eli recebeu instruções de Deus para oferecer a moeda aos cristãos. Mesmo após o fechamento da empresa em novembro de 2022, Eli insistiu que os fiéis mantivessem os ativos sem valor, prometendo um milagre.
Enquanto incentivavam os seguidores a manterem a fé no projeto, os investigadores descobriram que o casal gastou pelo menos US$ 1,3 milhão em bens de luxo, incluindo carros, joias e tratamentos estéticos. O caso serve como um alerta sobre os riscos do mercado de criptomoedas e a exploração da fé em promessas financeiras. A decisão judicial é vista como uma vitória para a proteção dos investidores, lembrando que espiritualidade não deve ser usada para manipulação financeira.