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Pastor prevê invasão de Trump ao Brasil durante aniversário de Malafaia

Durante o culto, o apóstolo Ezequiel Teixeira comparou ações da Polícia Federal ao pecado de Belsazar e elogiou Donald Trump como "escolhido por Deus".

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Apóstolo Ezequiel Teixeira prega durante o culto de aniversário do pastor Silas Malafaia no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução)
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  • Durante o culto de aniversário do pastor Silas Malafaia, no último sábado (14), o apóstolo Ezequiel Teixeira fez uma profecia afirmando que o Brasil será invadido por Donald Trump.
  • Teixeira baseou sua declaração na passagem do livro de Daniel, sugerindo que a ação de Deus está próxima.
  • Ele comparou a apreensão dos cadernos de sermões de Malafaia pela Polícia Federal ao pecado do rei Belsazar, insinuando que isso é uma afronta divina.
  • O culto contou com a presença de políticos, incluindo o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o prefeito Eduardo Paes.
  • A pregação de Teixeira exemplifica como líderes religiosos utilizam a Bíblia para justificar suas visões políticas.

Durante o culto de aniversário do pastor Silas Malafaia, realizado no último sábado (14), o apóstolo Ezequiel Teixeira fez uma profecia impactante, afirmando que o Brasil será invadido por Donald Trump. A declaração foi baseada na passagem do livro de Daniel, onde Teixeira argumentou que “há um momento em que Deus diz basta, foi longe demais”.

Teixeira, que é amigo de Malafaia há 50 anos e fundador da Igreja Cara de Leão, iniciou sua pregação com uma piada machista e homofóbica. O culto, que durou quase quatro horas, contou com a presença de figuras políticas como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o prefeito Eduardo Paes. Este último fez uma brincadeira sobre o medo de ser preso ao lado de Malafaia.

Contexto da Profecia

A profecia de Teixeira se baseou na história do rei Belsazar, que, segundo a Bíblia, foi julgado e reprovado por Deus. O apóstolo comparou a apreensão dos cadernos de sermões de Malafaia pela Polícia Federal ao pecado de Belsazar, sugerindo que a ação judicial é uma afronta divina. Ele também elogiou Trump como um “escolhido por Deus”, lamentando a morte de Charlie Kirk e insinuando que Trump poderia ter sofrido um destino semelhante se não fosse por uma intervenção divina.

A presença de pastores durante o culto foi notável, embora não houvesse líderes evangélicos de destaque nacional. As falas dos presentes frequentemente mencionaram os embates políticos de Malafaia e sua coragem em defendê-los. A pregação de Teixeira, disfarçada de profecia, exemplifica como líderes religiosos de extrema direita utilizam a Bíblia para justificar suas visões políticas.

Implicações da Mensagem

A interpretação de Teixeira sobre a passagem bíblica reflete uma tendência de manipulação de textos sagrados para apoiar agendas políticas contemporâneas. Essa prática, que se intensifica nas igrejas pentecostais, revela como a pregação política pode se entrelaçar com a fé, alimentando um ambiente de fanatismo religioso. A mensagem de Teixeira, ao associar eventos bíblicos a situações atuais, busca ressoar com os fiéis, reforçando a ideia de que as ações políticas têm repercussões espirituais.

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