- Ayman Soliman, imã egípcio, foi liberado após semanas de detenção nos Estados Unidos.
- Ele havia sido preso em julho durante um encontro com autoridades de imigração.
- O Departamento de Segurança Interna dos EUA encerrou seu processo de remoção e reinstaurou seu asilo, que havia recebido em 2018.
- Todas as acusações contra Soliman foram encerradas, conforme informado por seus advogados.
- O deputado Greg Landsman e a organização Young United Souls for Revolutionary Action celebraram sua volta à comunidade de Cincinnati.
Ayman Soliman, um imã egípcio que fugiu para os Estados Unidos em 2014, foi liberado na última sexta-feira após semanas de detenção. Ele havia sido preso em julho durante um encontro com autoridades de imigração. Soliman, que já havia recebido asilo em 2018 devido a perseguições no Egito, expressou sua gratidão à comunidade que o apoiou.
Após a liberação, o Departamento de Segurança Interna dos EUA informou que encerrou o processo de remoção de Soliman e reinstaurou seu asilo. Todas as acusações contra ele foram encerradas, conforme afirmaram seus advogados. Em uma coletiva de imprensa, Soliman agradeceu aos apoiadores e compartilhou a alegria de seus companheiros de detenção durante sua saída.
Nazly Mamedova, uma das advogadas de Soliman, destacou a felicidade do imã ao ser libertado, afirmando que ele estava emocionado e radiante ao ver a luz do sol novamente. “Foi incrível vê-lo fora”, disse Mamedova, que visitava Soliman regularmente durante sua detenção.
O deputado democrata Greg Landsman também se manifestou, celebrando a volta de Soliman à comunidade de Cincinnati. A organização Young United Souls for Revolutionary Action compartilhou um vídeo da liberação, expressando alívio e alegria pela conquista.
Soliman, que atuou como capelão em um hospital em Cincinnati, havia enfrentado desafios legais relacionados à sua situação de imigração. Em 2024, um oficial de asilo dos EUA iniciou um processo para revogar seu status de asilo, alegando vínculos com uma organização considerada suspeita. No entanto, seus advogados defendem que a organização é uma entidade sem fins lucrativos que presta serviços comunitários.