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Gestores de segurança de dados enfrentam acúmulo de funções, revela pesquisa

Pesquisa revela que 14% dos DPOs enfrentam cultura organizacional pouco sensível à privacidade e 22% atuam sem apoio de equipes adequadas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mais de 70% das empresas com mais de mil funcionários investem menos de R$ 600 mil por ano em privacidade (Foto: Reprodução)
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  • A pesquisa “Perfil do DPO no Brasil 2025” mostra que 69% dos encarregados pelo tratamento de dados pessoais (DPOs) no Brasil recebem acima de R$ 10 mil mensais.
  • O estudo entrevistou mais de 200 profissionais entre julho e agosto e destaca a importância crescente da função para a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
  • Apesar do reconhecimento, 22% dos DPOs atuam sozinhos, indicando falta de recursos e equipes adequadas.
  • A pesquisa revela que 69% dos DPOs têm equipes de no máximo cinco pessoas, enquanto a média global é de 26 a 31 profissionais dedicados à privacidade.
  • Desafios como uma cultura organizacional pouco sensível à privacidade e a dependência de soluções importadas em cibersegurança são mencionados por entrevistados.

A pesquisa “Perfil do DPO no Brasil 2025”, realizada pela Rede Líderes e Opice Blum Advogados, revela que 69% dos encarregados pelo tratamento de dados pessoais (DPOs) no Brasil recebem acima de R$ 10 mil mensais. O estudo, que entrevistou mais de 200 profissionais entre julho e agosto, destaca a crescente importância dessa função para a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Apesar do reconhecimento, 22% dos DPOs atuam sozinhos, o que evidencia a falta de recursos e equipes adequadas em comparação com padrões internacionais. A pesquisa aponta que 69% dos DPOs têm equipes de no máximo cinco pessoas, enquanto a média global varia entre 26 e 31 profissionais dedicados exclusivamente à privacidade. Henrique Fabretti, CEO do Opice Blum Advogados, ressalta que a função do DPO é estratégica, mas ainda carece de mais autonomia e recursos.

Os desafios enfrentados pelos DPOs são significativos. 14% dos entrevistados mencionaram uma cultura organizacional pouco sensível à privacidade, dificultando a implementação de práticas eficazes de proteção de dados. Vitor Magnani, presidente da Rede Líderes, observa que o setor de cibersegurança no Brasil depende fortemente de soluções importadas, o que representa uma oportunidade para o desenvolvimento de tecnologia local.

A pesquisa evidencia a necessidade de um fortalecimento da função do DPO nas empresas brasileiras, tanto em termos de recursos quanto de reconhecimento, para que o Brasil possa se alinhar aos padrões internacionais de proteção de dados.

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