- A pesquisa “Perfil do DPO no Brasil 2025” mostra que 69% dos encarregados pelo tratamento de dados pessoais (DPOs) no Brasil recebem acima de R$ 10 mil mensais.
- O estudo entrevistou mais de 200 profissionais entre julho e agosto e destaca a importância crescente da função para a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
- Apesar do reconhecimento, 22% dos DPOs atuam sozinhos, indicando falta de recursos e equipes adequadas.
- A pesquisa revela que 69% dos DPOs têm equipes de no máximo cinco pessoas, enquanto a média global é de 26 a 31 profissionais dedicados à privacidade.
- Desafios como uma cultura organizacional pouco sensível à privacidade e a dependência de soluções importadas em cibersegurança são mencionados por entrevistados.
A pesquisa “Perfil do DPO no Brasil 2025”, realizada pela Rede Líderes e Opice Blum Advogados, revela que 69% dos encarregados pelo tratamento de dados pessoais (DPOs) no Brasil recebem acima de R$ 10 mil mensais. O estudo, que entrevistou mais de 200 profissionais entre julho e agosto, destaca a crescente importância dessa função para a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Apesar do reconhecimento, 22% dos DPOs atuam sozinhos, o que evidencia a falta de recursos e equipes adequadas em comparação com padrões internacionais. A pesquisa aponta que 69% dos DPOs têm equipes de no máximo cinco pessoas, enquanto a média global varia entre 26 e 31 profissionais dedicados exclusivamente à privacidade. Henrique Fabretti, CEO do Opice Blum Advogados, ressalta que a função do DPO é estratégica, mas ainda carece de mais autonomia e recursos.
Os desafios enfrentados pelos DPOs são significativos. 14% dos entrevistados mencionaram uma cultura organizacional pouco sensível à privacidade, dificultando a implementação de práticas eficazes de proteção de dados. Vitor Magnani, presidente da Rede Líderes, observa que o setor de cibersegurança no Brasil depende fortemente de soluções importadas, o que representa uma oportunidade para o desenvolvimento de tecnologia local.
A pesquisa evidencia a necessidade de um fortalecimento da função do DPO nas empresas brasileiras, tanto em termos de recursos quanto de reconhecimento, para que o Brasil possa se alinhar aos padrões internacionais de proteção de dados.