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Movimento ‘No fap September’ ganha força ao incentivar a abstinência de masturbação

A sexóloga Claudia Petry destaca a falta de evidências científicas sobre os benefícios da abstinência, sugerindo estratégias para o autoconhecimento.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O movimento “No Fap September” começou em 2011, incentivando a abstinência de masturbação e pornografia.
  • A proposta é que essa prática aumente energia, foco e testosterona.
  • A sexóloga Claudia Petry afirma que não há evidências científicas consistentes sobre os benefícios da abstinência.
  • Ela sugere que a experiência deve ser vista como uma oportunidade de autoconhecimento, em vez de um teste de falhas.
  • Petry recomenda identificar gatilhos, evitar pornografia e substituir o hábito por atividades como exercícios e meditação.

O movimento “No Fap September” começou em 2011 em fóruns online, promovendo a abstinência de masturbação e pornografia. A ideia central é que essa prática poderia aumentar a energia, o foco e a testosterona. Recentemente, a sexóloga Claudia Petry comentou sobre o tema, ressaltando que não existem evidências científicas robustas que comprovem os benefícios da abstinência.

Claudia Petry, especialista em Sexualidade Feminina e Ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP, explica que, embora algumas pessoas relatem ganhos de foco e controle, isso é subjetivo. Ela destaca que já existem estudos que mostram um aumento temporário de testosterona em homens que se abstêm por alguns dias, mas esses resultados não são consistentes a longo prazo.

Estratégias para o Desafio

A sexóloga sugere que a abordagem ao desafio varia conforme a perspectiva de cada indivíduo. Em comunidades mais rígidas, um deslize pode ser visto como uma falha, enquanto uma visão mais madura considera a experiência como uma oportunidade de autoconhecimento. “Não é sobre perder ou ganhar, mas sobre se observar,” afirma Petry.

Para aqueles que desejam participar do movimento, Claudia recomenda algumas estratégias eficazes. Entre elas, estão a identificação de gatilhos, a evitação de pornografia e a substituição do hábito por atividades como exercícios físicos, meditação e práticas criativas. Além disso, buscar apoio em comunidades virtuais pode ser uma forma de enfrentar o desafio de maneira mais saudável.

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