- Naasón Joaquín García, líder da igreja La Luz del Mundo, se declarou não culpável em uma corte federal de Nova York.
- Ele enfrenta novas acusações de tráfico sexual e exploração infantil, além de conspiração de crime organizado.
- A promotoria investiga o envolvimento de sua família na rede de abuso, incluindo sua mãe e seu sobrinho.
- García já cumpriu quase 17 anos de prisão na Califórnia por abuso sexual de menores, com crimes ocorrendo entre 2015 e 2018.
- A promotoria federal ampliou a investigação, que já dura desde 2018, e busca a extradição de outros três acusados que estão foragidos.
Naasón Joaquín García, líder da igreja La Luz del Mundo, se declarou não culpável em uma corte federal de Nova York, onde enfrenta novas acusações de tráfico sexual e exploração infantil. Os crimes, que incluem conspiração de crime organizado, foram denunciados pela promotoria, que também investiga o envolvimento de sua família na rede de abuso.
García já havia sido condenado a quase 17 anos de prisão na Califórnia por abuso sexual de menores, com os crimes ocorrendo entre 2015 e 2018. Agora, ele se vê diante de uma nova série de acusações que podem resultar em penas severas, incluindo a possibilidade de cadeia perpétua. A promotoria federal anunciou que está ampliando a investigação, que já dura desde 2018, e que envolve outros cinco cúmplices, incluindo sua mãe, Eva García de Joaquín, e seu sobrinho, Joram Núñez Joaquín.
A igreja La Luz del Mundo, que possui mais de um milhão de seguidores, rejeitou as acusações, chamando-as de infundadas e caluniosas. Em um comunicado, a instituição afirmou que a promotoria está manipulando a justiça para prejudicar a família de García e coagi-lo. Além disso, a promotoria busca a extradição de outros três acusados que estão foragidos, supostamente no México.
As novas acusações surgem em um contexto de crescente pressão sobre García e sua família, que já enfrentam um histórico de crimes graves. A investigação, conduzida pelo ICE, também está sendo acompanhada pela Fiscalia Geral do México, que ainda não resultou em detenções. A situação de García se complica ainda mais com a possibilidade de novas penas, caso ele mantenha sua declaração de não culpabilidade nas próximas audiências.