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Sarah Mullally é nomeada a primeira mulher líder da Igreja da Inglaterra

Sarah Mullally será a primeira mulher a liderar a Igreja da Inglaterra como Arcebispa de Canterbury em março de 2026, enfrentando divisões internas.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ex-enfermeira de carreira, ordenada em 2002, a nova líder anglicana, que tem dois filhos, destacou que encara a função como um chamado de serviço - Foto: The Archbishop of Canterbury
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  • A Igreja da Inglaterra nomeou Sarah Mullally como a primeira mulher Arcebispa de Canterbury em mais de 1.400 anos.
  • A decisão foi anunciada em três de outubro de 2025, e a posse ocorrerá em 25 de março de 2026.
  • Mullally, que é bispa de Londres, terá a missão de liderar a Igreja em meio a divisões internas e resistência conservadora.
  • A nova arcebispa acredita que a Igreja pode abraçar diferentes perspectivas sobre o casamento e relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, um tema controverso.
  • A nomeação ocorre em um contexto de polarização, com críticas de setores conservadores e desafios financeiros enfrentados pela Igreja, que possui cerca de 95 milhões de fiéis em 165 países.

A Igreja da Inglaterra anunciou a nomeação de Sarah Mullally como a primeira mulher Arcebispa de Canterbury em mais de 1.400 anos. A decisão foi divulgada no dia 3 de outubro de 2025, e a posse está marcada para 25 de março de 2026. A nova líder, que atualmente é bispa de Londres, terá a missão de conduzir a Igreja em um período de divisões internas e resistência conservadora.

Mullally, de 63 anos, é ex-enfermeira e foi ordenada em 2002. Em sua declaração sobre a nova função, ressaltou que vê o cargo como um chamado de serviço e deseja encorajar a Igreja a confiar no Evangelho. Ela acredita que a instituição pode abraçar diferentes perspectivas sobre o casamento e relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, um tema controverso dentro da Comunhão Anglicana.

Desafios e Polarização

A nomeação ocorre em um contexto de forte polarização, onde a Igreja da Inglaterra, com cerca de 95 milhões de fiéis em 165 países, enfrenta críticas de setores conservadores. O movimento Gafcon, que congrega líderes anglicanos tradicionais, já manifestou preocupações, acusando Mullally de dividir ainda mais a Igreja. O arcebispo Laurent Mbanda afirmou que sua liderança pode aprofundar as divisões existentes.

A nova arcebispa sucede Justin Welby, que deixou o cargo após enfrentar críticas sobre sua gestão de casos de abuso e as tensões em torno da sexualidade. O governo britânico, representado pelo rei Charles III, aprovou a nomeação, que foi realizada pela Comissão de Nomeações da Coroa.

Expectativas e Oposição

Mullally chega ao cargo em um momento crítico, onde a Igreja enfrenta queda de frequência e pressões financeiras. O Conselho Evangélico da Igreja da Inglaterra pediu que a nova líder reafirme o compromisso com as doutrinas históricas, enquanto seus apoiadores argumentam que sua posição sobre bênçãos a casais do mesmo sexo não altera a doutrina. As expectativas são altas, e os desafios são significativos para a nova Arcebispa em busca de unidade em meio a um cenário de divergências profundas.

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