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Estado Islâmico decapita mais de 30 cristãos em Moçambique

ISMP amplia ofensiva no norte de Moçambique; mais de 30 cristãos mortos; ataques em Cabo Delgado e Nampula; ~20 imagens divulgadas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Moçambique está em 37º lugar na Lista Mundial da Perseguição (LMP) 2025, da Portas Abertas, que elenca as 50 nações mais perigosas para os cristãos - Foto: Reprodução
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  • Mais de 30 cristãos foram mortos em ataques atribuídos ao ISMP (Estado Islâmico na Província de Moçambique) entre o fim de setembro e o início de outubro, em Cabo Delgado e Nampula; há decapitações, tiroteios e incêndios em igrejas e residências.
  • Os ataques tiveram como foco cidades como Chiure-Velho, Nacocha, Nacussa e Macomia; o ISMP divulgou cerca de 20 imagens que mostram militantes executando civis e incendiando propriedades.
  • Moradores relatam que os ataques ocorreram à noite, com homens armados invadindo casas e sequestrando reféns; um sobrevivente disse que quatro pessoas morreram e uma mulher com suas duas filhas foi sequestrada.
  • Contexto: desde 2017 Moçambique enfrenta um conflito que já deixou mais de 6.200 mortos e cerca de 1 milhão de deslocados; o país aparece no 37º lugar da Lista Mundial da Perseguição 2025.
  • O impacto envolve a economia local, com projetos bilionários atrasados, como o investimento da TotalEnergies em gás natural; organizações humanitárias, como Médicos Sem Fronteiras, suspenderam atividades em áreas de alto risco e a ONU aponta agravamento da crise com milhares precisando de assistência.

Uma nova onda de violência em Moçambique resultou na morte de mais de 30 cristãos em ataques atribuídos ao grupo Estado Islâmico da Província de Moçambique (ISMP). Os eventos ocorreram entre o fim de setembro e o início de outubro, nas províncias de Cabo Delgado e Nampula. As ações incluem decapitações, tiroteios e incêndios em igrejas e residências.

Os ataques mais recentes se concentraram em localidades como Chiure-Velho, Nacocha, Nacussa e Macomia. O ISMP divulgou cerca de 20 imagens que mostram militantes executando civis e incendiando propriedades. Os moradores relataram que os assaltos ocorreram à noite, com homens armados invadindo casas e sequestrando reféns. Um sobrevivente contou sobre a morte de quatro pessoas e o sequestro de uma mulher e suas duas filhas.

Contexto do Conflito

Desde 2017, Moçambique enfrenta um conflito armado que já resultou em mais de 6.200 mortes e forçou cerca de 1 milhão de pessoas a deixar suas casas. O país ocupa o 37º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2025, que classifica as nações mais perigosas para os cristãos. A situação levou o governo a aumentar a cooperação militar com Ruanda, que mantém tropas na região desde 2021.

A escalada da violência também impactou a economia local, interrompendo projetos bilionários, como o investimento da TotalEnergies em gás natural. Organizações humanitárias, como Médicos Sem Fronteiras, suspenderam atividades em áreas de alto risco e estão focadas em atender os deslocados. A ONU estima que a situação humanitária se agrava, com milhares de pessoas necessitando de assistência urgente.

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