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Violência contra cristãos em Moçambique permanece oculta

Grupo extremista ameaça cristãos em Moçambique, expulsando ou matando quem não se converter; governo restringe uso de celulares em áreas de conflito

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Parceiros de campo da Portas Abertas visitam cristãos deslocados em Moçambique
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  • Relatos indicam perseguição crescente a cristãos em Moçambique, com ataques a líderes e comunidades e incêndios em igrejas.
  • Grupo extremista islâmico, ligado ao Estado Islâmico, emitiu ameaças de expulsar ou matar cristãos que não aceitarem o Islã ou não pagarem taxas.
  • Governo impõe restrições severas em áreas conflituosas, incluindo proibição de uso de celulares e de fotografias; aparelhos podem ser confiscados ou levar à prisão.
  • Igreja local enfrenta trauma e esgotamento, mas continua atuando; o medo persiste entre fiéis e líderes, com sensação de pouca atenção internacional.
  • Organizações atuam para prover socorro imediato e treinamento, buscando fortalecer a comunidade cristã em meio à crise.

Relatos recentes indicam uma perseguição crescente a cristãos em Moçambique, com ataques violentos direcionados a líderes e comunidades. O grupo extremista islâmico, ligado ao Estado Islâmico, emitiu ameaças explícitas, afirmando que os cristãos que não se converterem ao Islã ou não pagarem taxas específicas serão expulsos ou até mortos. Essa situação alarmante tem gerado um clima de medo e silêncio no país.

Organizações religiosas e fontes locais relatam que centenas de igrejas foram queimadas e muitos cristãos foram atacados, com a maioria dos incidentes permanecendo sem investigação. A pressão sobre a comunidade cristã é intensa, e muitos se sentem intimidados. Uma fonte anônima expressou a dor pela falta de apoio da comunidade global, afirmando que “é nossa responsabilidade nos levantarmos e exigirmos o fim do derramamento de sangue e do sofrimento”.

Restrições Governamentais

O governo de Moçambique tem imposto restrições severas em áreas afetadas pelo conflito. A proibição do uso de celulares e a proibição de fotografias são algumas das medidas adotadas, tornando difícil a troca de informações. Aqueles que forem pegos com celulares capazes de registrar imagens podem ter seus aparelhos confiscados ou até enfrentar prisão. Esse controle exacerba a sensação de insegurança e encobre a gravidade da situação.

A igreja local, que já enfrenta desafios significativos, agora lida com o trauma contínuo. Muitos líderes e fiéis estão emocionalmente esgotados, embora mantenham o desejo de servir a Cristo. Apesar do medo que permeia a presença da igreja nas regiões mais afetadas, há uma crença de que a fé persiste e que Deus está trabalhando nesses locais.

A situação em Moçambique requer atenção e apoio urgente. Organizações estão mobilizando esforços para prover socorro imediato e treinamento para os cristãos, ajudando a fortalecer a comunidade em meio a essa crise.

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