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Expansão do evangelho na África redesenha o mapa do cristianismo global

África registra crescimento explosivo do evangelicalismo, com 600 a 650 milhões de fiéis

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Crédito: angeluswar por Pixabay
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  • Dados apresentados em Seul por Jason Mandryk, da Operation World, na Assembleia Geral Mundial da Aliança Evangélica Mundial indicam crescimento explosivo na África, com entre 600 e 650 milhões de evangélicos, correspondente a setenta por cento do crescimento global.
  • A África, a Ásia e a América Latina concentram setenta por cento dos cristãos, com a África liderando; Mandryk avaliou que o futuro do cristianismo já chegou e está no continente há mais de quatro décadas.
  • Em 1960, os evangélicos representam oito por cento dos cristãos; hoje superam vinte e cinco por cento.
  • Desafios: noventa por cento dos pastores africanos não têm formação teológica formal; falta de recursos financeiros dificulta educação teológica, impactando ministério e aumentando riscos de sincretismo e rupturas internas.
  • Proposta: defender modelo de formação teológica mais acessível, enraizado nas comunidades locais, para ampliar educação e preparação espiritual.

O cristianismo evangélico está passando por uma transformação significativa, especialmente na África, onde o crescimento é descrito como explosivo. Dados apresentados por Jason Mandryk, da Operation World, durante a Assembleia Geral Mundial da Aliança Evangélica Mundial (WEA) em Seul, revelam que cerca de 600 a 650 milhões de evangélicos estão no continente africano, representando 70% do crescimento global. Este fenômeno contrasta com a estagnação observada em países ocidentais.

Mandryk destacou que os evangélicos, que representavam 8% dos cristãos em 1960, agora superam 25%. O crescimento é atribuído a fatores como a urbanização, a expansão das famílias e o evangelismo ativo. Ele enfatizou que 70% dos cristãos atualmente residem na África, Ásia e América Latina, com a África liderando essa mudança. “O futuro do cristianismo já chegou — e está na África há mais de quatro décadas”, afirmou Mandryk.

Desafios e Oportunidades

Apesar do crescimento, o movimento enfrenta desafios significativos. O Dr. David Tarus, da Associação de Evangélicos da África, apontou que 90% dos pastores africanos não têm formação teológica formal. Ele ressaltou que a falta de recursos financeiros é a principal barreira para a educação teológica, uma questão que afeta a qualidade do ministério e contribui para problemas como o sincretismo e divisões internas.

Tarus defendeu um modelo de formação teológica mais acessível, que se enraize nas comunidades locais, em vez de depender de seminários distantes. “Precisamos recuperar esse modelo de formação — prático, acessível e enraizado nas comunidades”, concluiu. Enquanto isso, a África se destaca como o novo centro do evangelicalismo, impulsionada por uma juventude engajada e uma busca crescente por educação e formação espiritual.

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